O Paraná ainda não conseguiu mostrar força neste Paranaense e nem acabar com a instabilidade que sofre desde a primeira rodada. Após dez jogos, vem lutando para figurar entre as últimas colocações do G8, aqueles que se classificam ao octogonal decisivo.
E esse sobe e desce na tabela pode ter parte creditada aos problemas técnicos da equipe. Ainda sem a formação ideal, um dos setores de maior preocupação é o meio de campo. Marcelo Oliveira está com dificuldades para definir o homem de criação. Já fez testes com Vinícius, Élvis e Éverton, mas nenhum ganhou confiança total.
Ciente das dificuldades e necessidades, a diretoria se vê de mãos atadas pela falta de recursos disponíveis para investir ainda mais em elenco. Com "caixa" restrito, a palavra do momento na Vila Capanema é cautela, embora os problemas sejam de ordem emergencial, já que restam apenas quatro rodadas para o final da primeira fase do Estadual.
"Precisamos de pelo menos mais cinco jogadores. Principalmente um meia e um ala, que perdemos três (Guaru, Murilo e Pará). Nesta posição, nem cogitávamos mais, mas agora ficou emergencial. E sabemos disso, mas não estamos nessa busca desenfreada. Estamos de olho, mas pelo andar (da situação) só teremos gente nova para a Série B", declara o vice-presidente paranista, Aramis Tissot.
E se o momento financeiro não é dos melhores para investir em contratações, o Paraná está também com problemas para encontrar atletas que se encaixem no perfil de bom e barato que o clube busca. Jogadores para a meia-cancha e para as laterais são os mais procurados. Mas Tissot também almeja um zagueiro destro para compor o elenco.
Com as competições em andamento, a dificuldade para encontrar reforços sem ser desperdício ou contrato de risco reduz ainda mais as possibilidades de mercado. "Estamos observando vários jogadores no Paranaense e no Paulista, mas até agora não encontramos nenhum que pudéssemos trazer. Talvez nem consigamos ninguém para o restante do Parananense", acrescenta Tissot.
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