São Paulo Ao longo do dia em que se tornou bicampeão, Fernando Alonso optou pela discrição. Quase não foi visto no paddock antes, não fez ultrapassagem durante a prova e terminou dizendo que viajaria no mesmo dia. Nas declarações, não escondeu o desabafo.
"Aprendi hoje (ontem) que sempre se deve fazer um jogo, porque o tempo coloca cada um em seu lugar", disse o espanhol, 25 anos, referindo-se às punições que sofreu nos GPs de Itália e Hungria: a primeira por desrespeitar uma sinalização em um treino, a segunda por fechar Felipe Massa. "Foram injustas."
Nas respostas, o piloto, que dirigirá pela McLaren em 2007, parecia ainda obcecado em obter o único ponto que lhe faltava para consolidar o Mundial. "Estava concentrado só em pontuar. Então não forcei muito o carro. O único perigo foi Jenson [Button], mas, se ele tivesse chegado mais perto, eu o deixaria passar, já que o terceiro lugar também estava bom."
Segundo ele, foi uma corrida fácil, ainda mais depois que a equipe o informou que Schumacher estava em 19.º. "Vi quando ele foi aos boxes, mas só soube o que ocorreu três voltas depois. Não me importava o resultado dele, e sim o meu." Mesmo assim, mostrou respeito ao alemão. "Ter ganhado dois Mundiais enquanto Michael ainda estava na pista torna tudo isso mais valioso."
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