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Manoel, remanescente da temporada passada, sofre com as ausências do goleiro  Neto e do zagueiro Rhodolfo | Walter Alves/ Gazeta do Povo
Manoel, remanescente da temporada passada, sofre com as ausências do goleiro Neto e do zagueiro Rhodolfo| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo

Luto

Faleceu ontem Moacir Vianna, ex-jogador do Atlético e integrante do time de 1949, equipe que deu o apelido de Furacão ao clube. Com 88 anos, o ex-meia morreu de falência múltipla dos órgãos. O enterro será hoje, às 11 h, no Cemitério Municipal, em Curitiba.

Atleticanas

Pedro Oldoni

O atacante, de 25 anos, que estava emprestado ao Nacional da Madeira, de Portugal, irá retornar ao Furacão, clube com o qual tem mais dois anos de contrato. Porém não irá jogar. Além de não estar nos planos, terá de passar por uma cirurgia no joelho direito e ficará cinco meses afastado.

Ingressos

Amanhã o Atlético começa a vender as entradas para o jogo com o Grê­­mio, domingo, às 16 h, na Arena. Os ingressos custam R$ 60 e estarão à venda nas bilheterias do estádio e no CT do Caju, das 10 às 18 horas.

Sub-20

O Atlético anunciou que o meia Jenison e o lateral-esquerdo Héracles defenderão o clube no Paranaense sub-20. Eles estavam na lista dos nove jogadores do elenco profissional que não fazem mais parte dos planos do técnico Adilson Batista.

A lista de jogadores afastados do elenco atleticano divulgada na terça-feira deixou clara a dificuldade de acertar o sistema defensivo em 2011. Depois de ter neste setor o destaque no último Bra­­sileiro, o Furacão não conseguiu repor as transferências do zagueiro Rhodolfo para o São Paulo e do goleiro Neto para a Fiorentina.

A diretoria tentou suprir as au­­sências com os zagueiros Dalton, Gabriel, Flávio e Hugo Alcântara. Porém o erro nessas contratações ficou comprovado com a saída dos quatro agora. No caso dos goleiros, Sílvio e Édson apa­­receram como possíveis solução, mas também foram cortados do grupo – o primeiro em uma le­­va anterior e o outro, que nem che­­gou a jogar, incluído no corte re­­cente.

"O [técnico] Adilson [Batista] gosta de trabalhar com 26 a 28 jogadores. Como o grupo estava muito grande, tínhamos de reduzir", explicou o diretor de futebol Alfredo Ibiapina. "Alguns jogadores que não foram escolhidos para ficar vão ser negociados, pois não dá para ficar ganhando sem trabalhar", acrescentou.

No caso do sistema defensivo, Ibiapina foi conciso. "Os quatro zagueiros não corresponderam", apontou. Entre eles está Hugo Alcântara, que chegou com um contrato de três meses e, na opinião da diretoria, também não precisou entrar em campo para ser reprovado. "Ele veio a título de experiência e não passou. Isso acontece. A gente faz algumas apostas. Umas são acertadas e outras não", completou.

Se algumas apostas não jogaram e mesmo assim já ficaram fora dos planos, outros tiveram oportunidades de sobra. É o caso do zagueiro Gabriel, que atuou quase mil minutos, sendo titular em nove jogos e participando parcialmente de outros seis. Para quem trouxe os dispensados, o ex-diretor Valmor Zimermann, as saídas apenas refletem a mudança no comando técnico.

"Todos vieram na base do salário, sem custo de empréstimo, nem de direitos [econômicos], nem de nada. Mas certamente não é bem o estilo que o Adilson quer", opinou. "Quando nós trouxemos o [lateral-direito] Rô­­mulo, eu tentei trazer o [zagueiro] Fabrício do Cruzeiro, mas eles não liberaram antes de terminar o Mineiro. Sempre esbarrou nisso", lembrou, citando o zagueiro contratado na semana passada.

Além de Fabrício e dos atuais titulares, Manoel e Rafael Santos, o elenco ainda conta com os Bruno Costa e Bruno Pires – recém-promovido dos juniores – para o setor. No gol, Márcio, contratado há um mês, virou a sombra do camisa 1 Renan Rocha.

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