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Emerson marcou o gol que garantiu ao Coritiba o recorde de vitórias consecutivas e também participou do fim da marca | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
Emerson marcou o gol que garantiu ao Coritiba o recorde de vitórias consecutivas e também participou do fim da marca| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo

Coritiba mantém proibição das organizadas

Mesmo com o cadastramento dos membros das organizadas, o Coritiba não alterará a postura de restrição aos torcedores com materiais delas de entrar no Couto Pereira. As medidas foram tomadas pela diretoria alviverde após a invasão de campo e pancadaria ocorrida em dezembro de 2009, que custou ao clube a maior punição de perda de mando de campo da história futebol brasileiro.

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Alviverdes

Mando de campo

Em sorteio realizado pela CBF, on­­tem à tarde, ficou definido que o pri­­meiro confronto entre Coritiba e Ceará será em Fortaleza, ainda sem data definida. A segunda e de­­cisiva partida acontecerá no Couto Pereira, também sem definição.

Desfalque

Com a expulsão diante do Palmeiras, ao rece­­ber dois cartões ama­­relos e o con­­sequente ver­­melho, o atacante Bill é o principal desfalque do Coritiba para o primeiro jogo com o Ceará. Leonardo deve ser o substituto em Fortaleza. Diante do Alviverde paulista, o ata­­cante voltou ao time no se­­gun­­do tempo, substituindo o meia Davi.

Plantão médico

O zagueiro Pereira e o meia-ata­­cante Marcos Aurélio seguem en­­tregues ao departamento médico, tratando lesões na coxa. O primeiro deve voltar em três semanas, e o segundo em quatro.

Um dos destaques do Coritiba em 2011, o zagueiro Emerson tornou-se protagonista em dois momentos fundamentais do recorde brasileiro de 24 vitórias consecutivas. Para o bem e, involuntariamente, para o mal.

No confronto que valeu a quebra da marca anterior – 21 jogos do Palmeiras de 1996 – o camisa 3 meteu a cabeça na bola para garantir o 1 a 0 sobre o Caxias, dia 28 de abril. "Foi o gol mais im­­portante da minha vida. Sem dúvida, uma emoção muito grande que eu vou guardar com muito carinho", relembra o atleta.

Comparável ao feito pela Copa do Brasil, no Rio Grande do Sul, apenas um gol quando ainda atuava pelo Avaí – ele trocou a Ressacada pelo Couto Pereira no início do ano. "Marquei na vitória sobre o Emelec [Equador], na Sul-Americana, que valeu a classificação. Mas a marca do Coxa, mesmo se um dia for superada, ficará para sempre na história".

Já a última lembrança, da quarta-feira à noite, teria sido melhor não ter acontecido. Ao marcar contra, Emerson abriu o caminho para o desfecho do recorde, na derrota diante do Pal­­meiras, por 2 a 0, em São Paulo. "Foi uma infelicidade, acontece. O campo estava meio escorregadio, tentei puxar a bola e errei", diz o jogador.

Vacilo fatal ao tentar cortar um cruzamento que contou com o apoio dos companheiros no vestiário, depois da partida. Apesar disso, não deu para escapar da gozação. "O Anderson Aquino [atacante] fica pegando no meu pé, dizendo que eu não posso ver uma rede que já quero mandar para dentro. Faz parte...", revela o atleta.

Menos mal que com a larga vantagem conquistada no Couto Pereira o insucesso no Pacaembu não impediu a passagem para a semifinal da Copa BR, diante do Ceará. "Não queríamos perder, claro. Mas uma hora isso ia acontecer. Pode ter sido bom para aliviar um pouco a pressão sobre a equipe", avalia Emerson.

No confronto com o time nordestino, o Coxa fará a primeira partida em Fortaleza, com a decisão ficando para o Couto Pereira, ainda sem datas definidas. Para Emerson, a ordem dos mandos de campo é indiferente. "Para o time que quer ser campeão tanto faz. Serão dois jogos dificílimos. Mas acredito que podemos seguir rumo ao título".

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