| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Não para de crescer o volume de dívidas da Federação Para­­na­ense de Futebol (FPF). De acordo com Hélio Cury, surgem de duas a três a cada semana. A maioria, multas ou ações trabalhistas. A mais recente é uma demanda de Johelson Pissaia, ex-dirigente da entidade, suspenso pela participação no caso Bruxo (escândalo de manipulação de arbitragem na Série Prata de 2005). "Agora só falta o (Onaireves) Moura entrar na Justiça do Trabalho", diz Cury, brincando com a própria dificuldade.

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Encalhado

Ainda não há previsão de quando a FPF venderá o Pinheirão. A entidade espera primeiro liberar o estádio, lacrado pela Justiça desde 2007. Além das dívidas, o local tem problemas de manutenção e estruturais. Não há previsão de ajustes.

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"É tudo caríssimo e não temos perspectiva de usá-lo para o futebol", disse Cury.

Na mesma 1

Aquilino Romani não anima o meia Ricardinho. Segundo José Luiz Rodrigues, pai do jogador, o atleta chegou a se empolgar com a união dos ex-presidentes, mas se decepcionou ao ver o grupo juntar-se à atual direção.

Na mesma 2

"Espero estar errado, pelo bem do clube. Mas não vemos muita mudança", disse Rodrigues. Em Curitiba pelo Atlético-MG, para enfrentar o Coritiba, Ricardinho preferiu não comentar a eleição paranista.

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Outra ideia...

O publicitário Marcelo Romaniewicz já avisou que não vai participar na comissão de frente da nova gestão paranista. "Prefiro atuar nos bastidores, como voluntário", diz ele, que era tido como o mentor do plano de ação para levar torcida à Vila Capanema.

... Aquela história

Romaniewicz, que criou o plano de sócio do Paraná, deixou o clube após se indispor com o grupo de Aurival Correia, mas esboçou a volta na chapa de oposição – porém, o grupo debandou para a situação. "Pesou (na desistência) a manutenção de um grupo e por não concordar com ele. Não via coerência em me manter."

Luz de velas

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O time do Paraná sofreu com o apagão de terça-feira. Após o jogo com o Bragantino, a delegação foi jantar em uma churrascaria. Durante o rodízio, acabou a energia elétrica. A solução foi comer a luz de velas.

Via e-mail

Mário Celso Petraglia encaminhou à coluna um relato sobre o financiamento para o término da Arena. Ele reforça que as adaptações ao caderno de encargos da Fifa, alterado em 2007, encareceram a obra. Por isso a decisão de recorrer ao cofre público. Também assegura que tinha poderes para agir em nome do Atlético.

Momento-chave

"Quando concluíamos as negociações, deixamos claro e transparente, com documentação firmada entre o CAP e os governos envolvidos, que, em função destas mudanças, o Atlético iria precisar da colaboração de verbas dos envolvidos", escreveu.

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Quase!

Segue o ex-presidente: "Chegamos a pensar – propus em reunião havida com os governos estadual e municipal, com a participação da Assembleia e representantes do Comitê da Copa – que seria melhor desistirmos. Acabada a reunião, divulgaríamos à população os porquês de o Paraná, Curitiba e o CAP renunciarem à candidatura."

Com avalistas

O ex-dirigente também diz que foi firmado "documentos conjuntos, com o compromisso solidários perante a Fifa" de conclusão a Arena. "Deixamos claro que o CAP não pagaria esta conta, por não ter necessidade em fazê-lo e que os maiores beneficiados seriam o estado e Curitiba."

Desabafo

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"Se a atual direção do CAP e os governantes estão arrependidos, ou se não encontram solução política, jurídica, técnica ou financeira para cumprirem os compromissos; se pretendem contentar-se com a vinda da seleção para treinar no CT do Caju e/ou com jogos amistosos na Arena, ficaremos todos os paranaenses frustrados e muito tristes", fecha MCP.

Pagar caro

O Paranaense-2010 terá 25 árbitros e 50 assistentes. Quando eles trabalharem em clássicos irão receber a taxa de Fifa: faturam R$ 1,8 mil (1.ª fase) e R$ 2,5 mil (octogonal); assistentes levam R$ 900 e depois R$ 1,1 mil. A decisão eleva o custo do apito nos grandes jogos. Uma arbitragem padrão CBF sairia R$ 1,2 mil. Na fase final, R$ 1,5 mil. A assistentes valem R$ 600 e R$ 750. O juiz "básico" ganharia R$ 1 mil e, na 2.ª fase, R$ 1,3 mil – bandeirinhas desse nível levam R$ 500 nos jogos classificatórios e R$ 650 na decisão.

Borderô

O Novo Mundo ainda está fechando a conta do jogo contra o Santos, no Couto Pereira. Da renda bruta, de R$ 75 mil, pelo menos R$ 20 mil devem servir para pagar despesas com a FPF, INSS, aluguel de campo e confecção de ingressos. Metade do extrato líquido servirá revertida em bicho.

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Dois mundos

A derrota por 4 a 0 foi encarada com naturalidade no Novo Mundo. Apesar de ressaltar que o jogo estava 2 a 0 até os 40 minutos do segundo tempo, o presidente Moacir Ribas Czeck viu no resultado o reflexo da realidade. "O salário da Marta (R$ 150 mil) equivale a seis anos de orçamento do Novo Mundo."

Colaboraram Adriana Brum, Leonardo Mendes Júnior, Robson De Lazzari e André Pugliesi.

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Sem catedráticos (Foto acima)

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As jornalistas Giovanna Pereira, Laís Marina (reportagem), Elaine Felchacka (narração) e Adriana Brum, da Gazeta do Povo (comentários), participaram quinta-feira de uma jornada inédita para o rádio paranaense – no prefixo 91.3, a Rádio Rock. A equipe, totalmente feminina, fez o jogo entre Novo Mundo e Santos, pela Copa do Brasil das mulheres. Também participaram da transmissão as jornalistas Lara Mota (comentários) e Tatiana Assef (âncora) e a psicóloga Maria Rafart (comentários).

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Entrevista

Roberto Zapechouka, presidente do União Ahú (clube amador de Curitiba).

Durante o jogo entre Caxias e União Ahú, no Boqueirão, há oito dias, o trio formado por Anderson Scatola e os assistentes Jefferson Cleiton Piva da Silva e Júlio César de Lima Santos foram agredidos. O caso mais grave foi do último, que chegou a ser internado no Hospital Cajuru, com traumatismo craniano.

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Como o senhor viu essa paralisação dos árbitros após os incidentes envolvendo o Ahú com agressões ao trio de arbitragem?

Os árbitros já tinham o interesse em parar. Não foi o caso isolado do União Ahú. Quinta-feira, por exemplo, foi absolvido um rapaz que deu uma cabeçada no juiz durante o jogo entre Quitéria e Urano. É isso que deixa eles temerosos.

Mas é justificável esse tipo de agressão?

Não podemos falar muita coisa porque temos um advogado tratando do caso. Mas vai ter uma reviravolta nisso. Iremos provar que não houve internamento em hospital, muito menos traumatismo craniano. Houve uma fraude. Estamos, inclusive, atrás do prontuário médico do Júlio César. Ele levou um chute na perna apenas.

Não houve violência?

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Teve uma confusão, sim. A torcida brigou, alguns jogadores, mas jamais integrantes das diretorias. O preparador físico do meu time júnior, por exemplo, engessou o braço, após ser atingido. Depois de tudo apurado e provado, iremos pedir indenização contra quem acusou o União Ahú.

O senhor pediria desculpas à arbitragem?

Veja... com certeza. O Júlio Cezar fez um ótimo, excelente, trabalho de assistente. Minha bronca era com o Anderson Scatola. Para o Júlio pediria desculpas. Ele foi um coitado. Se ele ficar com algum problema na perna, vamos ajudá-lo com medicamento ou qualquer outra assistência médica.

É difícil ser árbitro na Suburbana?

Muito, muito. Eles são heróis. Tem campo que a gente vê cara armado e a pressão é total. Em um jogo, que não vou dizer o clube por ser um coirmão, sugeri ao árbitro para não marcar pênalti a favor do Ahú, pedi para perder mesmo. Se a gente vencesse, o árbitro e nós não sairíamos vivos. É muito perigoso. Os árbitros ficam acuados. Estão cobertos de razão em pedir policiamento nos jogos.

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