Com a experiência de quem já atuou em clássicos como jogador em Portugal, no Rio Grande do Sul e no Paraná, o técnico Caio Júnior não entrou no discurso de polêmicas às vésperas do encontro com um rival da mesma cidade. Falar de detalhes e problemas do Atlético antes da partida de hoje, no Pinheirão, é proibido para o treinador.
"Nem adianta insistir que você não vai arrancar nada de mim a respeito do Atlético. Não quero polêmica e isso não leva a nada. Só falo do meu time", avisa.
A comparação entre o clima amigável existente na Vila e o ambiente fechado do CT do Caju restrições à imprensa e impasse entre diretoria, técnico e Dagoberto também não agradam a Caio.
"O clima aqui (no Paraná) é bom por que é bom. Não tem o que explicar sobre o que ocorre do outro lado", desconversa. "Preparei o time para jogar contra qualquer formação do Atlético", resumiu, quando questionado sobre as possibilidades de escalação do adversário.
Entretanto, o ex-comentarista reconhece que suas dúvidas na formação dependem da escalação do Furacão. "Se eu soubesse como irá jogar o Atlético, já tinha definido. Como ele (Givanildo) não anuncia lá, também não anuncio aqui."
O que está definido é que o meia Sandro (torção no tornozelo esquerdo) e o ala-direito Angelo (suspenso) não jogam. Na ala, Goiano é a opção. Já no meio, Gerson deve ser mantido. No ataque, Leonardo sentiu uma lesão na coxa direita e fará um teste momentos antes do jogo, abrindo vaga para Maicosuel. A defesa será preservada com Edmilson, Neguette e Gustavo, pois Émerson se recuperou de uma operação no tornozelo direito, mas ainda não está 100% fisicamente.
Outro lado
Se o técnico paranista Caio Júnior foge das polêmicas, do outro lado Givanildo Oliveira está no centro de uma. Durante a semana ele foi criticado duramente pelo atacante Dagoberto, que não mediu palavras para contestar a afirmação de que seu afastamento do jogo contra o Fortaleza teria sido uma decisão do treinador.
O jogador alega que o próprio Givanildo teria o informado de que a ordem partiu da diretoria na semana passada, um dia antes de ser publicada a decisão judicial que determinou a prorrogação de seu contrato com o clube por 250 dias.
Por ter repetido na sexta-feira as cobranças cara a cara com o técnico, e na frente dos outros jogadores, Dago foi suspenso por um dia pelo diretor desportivo Marcos Moura Teixeira. Conseqüentemente, ficará de fora também da partida de hoje.
Após entrar de gaiato no meio do fogo cruzado entre clube e jogador, no mesmo dia em que foi confrontado pessoalmente pelo atacante, Givanildo decidiu pular fora da polêmica. "Que fique bem claro: não sou advogado ou procurador do Dagoberto e não sou advogado ou presidente do Atlético. Então não posso decidir a favor de um ou de outro", afirmou, negando que tenha sido usado. "Ninguém vai me usar porque tenho minha cabeça própria", acrescentou.
Ele não falou sobre escalação, e estuda entre Neto Baiano e Dênis Marques quem será o companheiro de ataque de Pedro Oldoni. Depois de cumprir suspensão, o volante Alan Bahia tem retorno garantido no lugar de Cristian. Outro que pode voltar é o zagueiro Alex, mas no coletivo de sexta-feira treinou no time reserva.
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