O homem que melhor soube domar o galático Real Madrid está a dois jogos de dar à Espanha o único grande título que lhe falta. Aos 62 anos, Vicente del Bosque transformou a Roja em referência de futebol bem jogado, um trabalho iniciado em um momento em que sua aposentadoria era iminente e que será o último de sua carreira.
"Minha última responsabilidade como treinador da Espanha será na Copa", explicou, durante visita à Argentina organizada pela Federação Espanhola, em abril, em um modelo do que deve fazer após 2014.
Enérgico, de poucas palavras e às vezes ríspido, Del Bosque tem sua carreira ligada ao Real. Jogou lá nos anos 70 e deu ao clube seus maiores títulos na fase galática, as Ligas dos Campeões de 2000 e 2002, com Zidane, Beckham e Roberto Carlos no time. Credenciais que fizeram dele o substituto natural para Luís Aragonés, em 2008, após dois anos parado, com a missão de mostrar que o título da Euro não havia sido por acaso. Ganhou a Copa-2010, a Euro-2012 e ostenta 28 jogos de invencibilidade.
A habilidade para lidar com estrelas é usada frequentemente na seleção espanhola. Somente este ano, demoveu Xavi da aposentadoria da Roja, apoiou Casillas em sua briga com Mourinho e manteve unido um elenco caro.
"Administrar uma equipe como a nossa dá trabalho. São 23 titulares absolutos em suas equipes, não estão acostumados a ficar no banco. É a parte mais sofrida", diz.
Uma relação de confiança que faz ele ter certeza da gana de todos pelo título que falta a essa geração: "[O segredo da Espanha] é a motivação dos jogadores. Não há uma receita única nem uma fórmula universal. O fundamental é manter o espírito crítico que nos trouxe até aqui."
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