Almanaque
O triunfo de ontem na Arena fez aumentar a vantagem atleticana sobre o vizinho de rua. No geral, os dois clubes já se enfrentaram 72 vezes, com 26 vitórias do Furacão e 26 empates. O Tricolor saiu comemorando apenas em 20 oportunidades. Considerando apenas jogos pelo Brasileiro, porém, está tudo igual: seis vitórias de cada e seis empates. Destes, sete duelos ocorreram na Arena, com ampla hegemonia do anfitrião. O Rubro-Negro ganhou quatro e foram três empates.
O paranista Neguete foi o nome do jogo ontem, na Arena. No clássico do desespero, no qual vencer era fundamental para amenizar o drama da luta contra o rebaixamento, o zagueiro tricolor definiu o resultado. Na Arena tomada por fãs em vermelho e preto, o defensor participou ativamente dos três gols da partida. Para infelicidade dos visitantes, o jogador atuou mais como vilão do que como herói. Com duas falhas, permitiu ao Rubro-Negro bater o Paraná por 2 a 1.
A vitória conquistada ainda no primeiro tempo levou o Furacão a uma posição temporariamente confortável no Brasileiro. So-mando 35 pontos, assumiu a 11.ª colocação, dentro do grupo que disputaria a Sul-Americana em 2008. O outro lado da moeda ficou para o Paraná. Com apenas 31 pontos, o clube vai fincando raízes na zona de rebaixamento caiu mais uma posição, ostentando o 18.º posto. O Corinthians abre o grupo da degola com dois pontos a mais.
A noite perfeita do Atlético começou pela presença de público. Com pouco mais de 26 mil pessoas na Baixada número maior do que a capacidade informada pelo presidente do Conselho Gestor do clube João Augusto Fleury da Rocha no início da semana, de aproximadamente 24 mil lugares o time voltou a sentir a força da torcida. A parceria campo/arquibancada surtiu efeito. A cantoria, aliada à habilidade de Ferreira, garantiu o domínio dos donos da casa.
Craque do jogo, o colombiano foi coadjuvante no placar. Aí entra a contribuição de Neguete. O zagueiro paranista, além de marcar um gol, ajudou Marcelo Ramos a fazer dois para o adversário. Na abertura do marcador, o atacante cabeceou fraco para a meta visitante. O camisa 3 desviou com o corpo para dentro. Para se redimir, ele empatou logo em seguida, de cabeça.
Mas uma falha grotesca menos de dez minutos depois sacramentou o dia de vilão de Neguete. Na área tricolor, o zagueiro escorregou ao tentar um drible em Ferreira. O colombiano ficou com bola e rolou para Marcelo Ramos fazer explodir o Caldeirão.
Pior do que o revés, a falta de imaginação do Paraná certamente fará a torcida perder o sono até o fim do campeonato. Sem criatividade, a equipe vem apelando para a vontade. Mais uma vez, não foi suficiente. Se bem que o clube reclamou, justamente, de um pênalti em Éverton ignorado pelo árbitro Carlos Eugênio Simon quando o duelo estava 1 a 1.
No próximo sábado, o Atlético visitará o Náutico. Domingo o Tricolor receberá o Fluminense. Ambos às 18h10.
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O craqueFerreiraIncansável, deu o passe para o gol decisivo e provocou três cartões amarelos paranistas.
O guerreiroClaitonTomou conta do meio com boa marcação e saída de bola, levantando a torcida.
O bondeNegueteFez o seu gol, mas "ajudou" o Atlético a marcar duas vezes com Marcelo Ramos.
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