Parece distante, mas por volta da segunda metade da década 80, tentava-se descobrir por que os brasileiros tinham desempenho tão pífio na Libertadores. Nas 30 primeiras edições do torneio (entre 1960 e 1990), clubes do país conquistaram só cinco títulos. Equipes argentinas venceram sete apenas na década de 70.
- Acho que muitas vezes os times privilegiaram as competições locais. Não davam muita atenção à Libertadores - especula o atacante colorado Fernandão, tentando encontrar resposta para os fracos números nacionais por três décadas.
Tudo mudou a partir de 1992. Nos últimos 15 torneios, os brasileiros passaram a dominar a principal competição continental. Contando 2006, são oito títulos conquistados. Pelo segundo ano consecutivo, a final é feita com times brazucas.
- É muito bom ver dois times brasileiros na final, ainda mais depois do fracasso na Copa do Mundo. Isto mostra que estamos bem no quesito clubes - afirma Muricy Ramalho, técnico tricolor.
Abel Braga, do Inter, diz que todos querem a Libertadores por causa do Mundial, mas essa justificativa não explica totalmente o crescimento nacional na competição. Afinal, a vitória no torneio sempre deu vaga ao confronto contra o campeão europeu, o que valia o chamado título intercontinental.
A partir da primeira vitória são-paulina, a final continental não teve representantes do Brasil apenas em 1996 (River Plate-ARG e América de Cáli-COL), 2001 (Boca Juniors-ARG e Cruz Azul-MEX) e 2004 (Boca Juniors e Once Caldas-COL).
- Eu acredito que passou-se a enxergar a Libertadores com mais profissionalismo, como uma porta de entrada para ganhar projeção internacional. Você vê que hoje é comum as equipes que avançam na Copa utilizarem times reservas no Brasileiro. Antes não era assim - analisa o colorado Jorge Wagner.
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