Leonas comemoram passagem para a final: esperança de ouro inédito para a equipe| Foto: Suzanne Plunkett/Reuters

A seleção argentina feminina de hóquei sobre a grama, cujas atletas são conhecidas como 'Leonas', tentarão conquistar nesta sexta-feira (10) o inédito título olímpico, depois de terem sido prata em Sydney-2000 e bronze em Atenas-2004 e Pequim-2008.

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Mas a missão das argentinas, atuais campeãs mundiais, não será das mais fáceis. Pela frente, elas terão a Holanda, segunda colocada no último Mundial, em 2010, e medalha de ouro nos Jogos de Pequim.

A equipe treinada por Carlos Retegui espera conquistar o título em Londres para selar o momento vitorioso. Além de terem ficado com o título mundial em casa há dois anos, a Argentina venceu três dos quatro últimos Troféus dos Campeões (2009, 2010 e 2012).

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Na semifinal dos Jogos de Londres, as 'Leonas' derrotaram a Grã-Bretanha na semifinal pelo placar de 2 a 1, enquanto a Holanda passou pela Nova Zelândia depois de empatar em 2 a 2 no tempo regulamentar e vencer por 3 a 1 nos pênaltis.

Retegui, que é técnico da seleção argentina desde 2009, tentou frear a euforia das atletas nos últimos dias. Ele não deixa de dizer que o trabalho e a tranquilidade são as principais armas de uma seleção muito jovem, na qual só há quatro atletas que participaram do Mundial há dois anos.

Capitã e símbolo do momento vitorioso do hóquei argentino, Luciana Aymar completará 35 anos nesta sexta e espera ter como presente o tão sonhado lugar no topo do pódio. A musa argentina lidera um forte quarteto junto a Carla Rebecchi, Rosario Luchetti e Noel Barrionuevo.

A final, um clássico do hóquei mundial, será a última oportunidade de Aymar ganhar o ouro após ser coroada sete vezes a melhor do mundo.

Se a Argentina vencer a Holanda, haverá um gosto especial, já que foi a seleção europeia que impediu que as 'Leonas' chegassem à final dos Jogos Olímpicos de Atenas e de Pequim.

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As holandesas também formam uma equipe diferente em Londres. Sem Mark Lammers e sendo dirigida pelo argentino Max Caldas desde 2010, a seleção passou por uma renovação, embora Maartje Paumen e Kim Lammers ainda tenham papéis importantes na equipe.

Com um histórico de cinco vitórias em cinco partidas nos Jogos Olímpicos, as holandesas veem, na final, um oportunidade para retomar o domínio mundial e conquistar o terceiro ouro olímpico de sua história.