Três fintas, um golaço e o fim de nove rodadas sem marcar. O lance mais bonito da vitória do Coritiba sobre o América-MG, por 3 a 1, no domingo, ajudou Rafinha a se firmar como um dos grandes dribladores deste Brasileiro.
Até agora, o meia-atacante tentou 100 dribles na competição com 73% de acertos. Em aproveitamento, está atrás apenas da revelação Lucas, do São Paulo, com 76% de acertos.
Na lista, supera Montillo, do Cruzeiro (65% de eficiência no fundamento), e até o craque santista Neymar (67%).
Apesar do talento nato desde as categorias de base, Rafinha conta que alguns treinadores arriscaram podar o seu estilo. Em vão.
"Sempre foi a minha característica e até tentaram tirar isso de mim. Disseram [treinadores] que na minha posição eu deveria tocar mais a bola e não driblar tanto. Mas não conseguiram, porque nasci com esse dom", comentou o jogador ontem, após passar o fim da tarde de folga jogando bola, mas, com crianças de um orfanato em Curitiba, ao lado dos colegas de clube Jonas, Demerson, Cleiton, Jéci, Isael, Geraldo e Willian.
Além da habilidade, o meia aponta a velocidade como trunfo da sua boa performance, que às vezes chega a irritar os adversários. Foi o que aconteceu no domingo.
"Me xingaram, falaram para eu parar e que iam me dar porrada, que eu estava menosprezando o time deles, porque estavam caindo [para a Segunda Divisão]. Nada disso. É meu estilo. Falaram muita besteira, pensando que iam me intimidar, mas conversa e tamanho a gente sabe que no futebol não intimidam ninguém", declarou o meia, de 1,67 m.
Após a boa partida, Rafinha lamentou o cartão amarelo que o tirou do próximo confronto, contra o Palmeiras, em Barueri, no domingo. Além do meia, o atacante Bill também levou a terceira advertência e não joga. "Não podemos perder, porque daí só vamos nos preocupar em terminar bem o Brasileiro. Enquanto temos chances vamos pensar, sim, na Libertadores", disse.
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