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Jogando pelo empate contra o Grêmio para ir à final da Copa do Brasil, o Atlético deixou de lado a marcação pressão que caracteriza sua boa campanha no Brasileiro para apostar na típica retranca. Estratégia arriscada, especialmente durante a pressão sofrida no segundo tempo. Mas que deu certo, graças a mais uma boa atuação da defesa e falta de pontaria do ataque gaúcho.

Nos jogos do Brasileirão, mesmo fora de casa, o Furacão de Vagner Mancini marca adiantado para tentar roubar a bola e usar a velocidade de seu ataque. Isso deve voltar a ser feito na partida de amanhã contra o São Paulo, na Vila Capanema.

Esperava-se que o estilo fosse mantido em Porto Alegre. Especialmente porque um gol rubro-negro praticamente liquidaria o confronto – a partir daí o Grêmio teria de marcar três. Porém o Furacão entrou para segurar o 0 a 0. Em algumas chances de contra-atacar, preferiu o chutão. Em outras, até tentou, mas, como os jogadores de frente estavam distantes, o passe saiu errado.

No primeiro campo abaixo, o posicionamento na quarta-feira: uma linha de quatro defensiva cercando o gol de Weverton, protegida pela dupla de volantes Deivid e Zezinho, e os jogadores de frente voltando para ocupar a intermediária. A marcação funcionou bem. Mas, jogando desta forma, por mais que o time esteja encaixado, o adversário fica sempre rondando e criará uma ou outra chance. Ou seja, é necessário contar com uma atuação inspirada do goleiro e a falta de competência do ataque rival. Foi o que aconteceu em Porto Alegre.

No segundo campo, o time que deve jogar neste domingo, mais espalhado e apertando a saída de bola do São Paulo. Como já deu certo mais vezes, ainda parece a melhor opção também para a decisão da Copa do Brasil com o Flamengo. Inclusive no Maracanã, onde já ganhou por 4 a 2 no Brasileiro jogando para cima.

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