São Paulo - O técnico Dunga fez elogios a Ronaldo ontem, mas, como de costume, evitou antecipar se o atacante do Corinthians fará parte da próxima lista de convocados da seleção brasileira. No dia 21 de maio, ele chama o grupo para os jogos contra Uruguai e Paraguai, em junho, pelas Eliminatórias da Copa de 2010, e para a Copa das Confederações, que será logo em seguida, na África do Sul.
"Todos os jogadores brasileiros em atividade estão sendo observados, e agora é esperar até o dia 21", afirmou Dunga, durante o evento de apresentação da Gillette como nova patrocinadora da seleção brasileira. Com contrato até a Copa do Mundo de 2010 (os valores não foram divulgados), a empresa se junta às outras três parceiras da CBF, Nike, Vivo e Itaú.
Dunga não se furtou, no entanto, de comentar a boa fase de Ronaldo, que já marcou 10 gols em 13 jogos com a camisa corintiana. "Gols o Ronaldo nunca deixou de fazer, e ele ainda tem condições de evoluir, pois não tem uma sequência de jogos como essa desde 2006", afirmou o treinador da seleção, que esteve no Pacaembu para ver a final do Paulistão entre Corinthians e Santos.
Dunga também admitiu que tem outra visão a respeito de Ronaldo desde que assumiu a função, há quase três anos. "Em 2006 eu tinha uma opinião sobre ele, há dois meses tinha outra, e agora tenho uma opinião diferente. Mas temos um ano até a Copa do Mundo, e vamos aguardar", explicou o treinador, que admitiu estar feliz com a volta de grandes astros ao futebol brasileiro, como Ronaldo, Adriano e Fred.
Para ele, a volta desses jogadores mostra a força do futebol no Brasil. "Isso se deve antes de tudo ao crescimento do futebol brasileiro, à credibilidade e à importância do campeonato. Felizmente é o inverso do que acontecia antes, estão voltando porque acham que é mais fácil para serem vistos pelo treinador da seleção", afirmou Dunga.
O técnico parece mais disposto a manter a aposta nos atacantes que estão fazendo parte da seleção nos últimos tempos, como Robinho, Luís Fabiano e Alexandre Pato. "É preciso ter cautela, porque nos clubes existe a necessidade de fazer um ídolo, mas na seleção a disputa por uma vaga é árdua e o jogador não tem como amadurecer, não há tempo para jogar 10 partidas seguidas e esperar", avisou.
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