O técnico da seleção brasileira, Dunga, admitiu nesta quarta-feira, depois do triunfo por 2 a 1 sobre a Suíça, que sua prioridade é montar uma equipe competitiva para os Jogos Olímpicos de Pequim - 2008.
- Penso que o momento de fazer experiências é agora. Era importante vencer nesta quarta-feira, mas é uma equipe jovem. O importante é ter um plano e uma base para disputar o torneio pré-olímpico sul-americano - declara Dunga ao analisar os desafios que tem pela frente.
A conquista do ouro olímpico, único troféu que falta na impressionante vitrine da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), se tornou de tal forma um objetivo importante que Dunga reconheceu que, até a Copa América de 2007 da Venezuela, poderá estar subordinada a esse plano.
- A Copa América é importante e é evidente que se tem que ganhar. Brasil vai disputar pensando em ganhar o troféu, também queremos montar agora uma base de jovens para esse torneio - assinala o capitão da seleção brasileira tetracampeã mundial nos Estados Unidos, em 1994.
Desde que assumiu o comando da seleção brasileira, substituindo Carlos Alberto Parreira depois do fracasso da Copa do Mundo da Alemanha, Dunga conduziu a equipe em seis amistosos, com cinco vitórias e um empate, e nesse período convocou mais de 35 jogadores.
- Estamos agora com uma equipe que é experiente, mas também bastante jovem. Os que estão bem irão formando a base que procuramos, e outros chegarão para serem observados. Os resultados que temos conseguido foram conseqüência do empenho dos rapazes - afirma.
O treinador reconheceu, no entanto, que a seleção tem muito trabalho pela frente.
- Estamos apenas no início de um processo e queremos encontrar uma base sobre a qual construir nossa seleção - admite.
Ao analisar a partida desta quarta-feira contra a Suíça, Dunga destacou o fato de o Brasil ter marcado dois gols em uma seleção que não sofreu gols na Copa do Mundo da Alemanha.
- A Suíça tem uma equipe ordenada e perigosa, por isso foi importante tê-la vencido -
Na visão do técnico, a equipe que atuou no primeiro tempo teve um comportamento diferente daquele do segundo tempo com as substituições.
- Era previsível que a Suíça criasse situações de perigo com lançamentos cruzados. É uma jogada que fazem bem. Por isso eu resgato o resultado. Além disso, acredito que foi uma partida interessante - acrescenta.
Dunga admitiu também que Brasil teve que tirar o pé do acelerador.
- No começo da partida, parecia que queríamos resolver tudo muito rápido. Tinha muita ansiedade. Tivemos que ser pacientes e fazer a bola correr - analisa.
Para o técnico, isso aconteceu porque os jogadores que estão chegando querem mostrar sua qualidade e procuram aproveitar cada minuto.
- Quando a equipe se tranqüilizou o resultado apareceu - conclui Dunga.
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