Vídeo:| Foto: RPC TV

Almanaque

O Caldeirão perdeu a força? Ao que parece sim. Nos últimos quatro jogos oficiais do Atlético na Arena, o time saiu de campo derrotado em três – perdeu por a 0 para o Fluminense e para o Santos e ontem sofreu uma goleada de 3 a 0 no duelo com o Goiás. Em seu estádio nesta temporada, o retrospecto rubro-negro aponta nove vitórias, quatro empates e cinco derrotas, aproveitamento de 57,4% dos pontos.

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O craque

Welliton

Ajudou a afundar o Atlético ao marcar o segundo gol e armar a jogada do terceiro.

O bondeAlan Bahia

Atrapalhou tanto que foi escolhido por um radialista o melhor jogador do Goiás.

O guerreiroGuilherme

Apesar dos 3 gols, salvou time de uma goleada ainda maior...

Foi constrangedor. A pior derrota não apenas do ano, mas dos dez meses de Oswaldo Alvarez à frente do Atlético. O Rubro-Negro acabou humilhado em casa com os 3 a 0 do Goiás, um adversário até ontem em crise após o pior início de Brasileiro desde o retorno à elite, em 2000.

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O próprio treinador dimensionou o desastre e concordou com as vaias e os pedidos, mais uma vez, para a sua saída. "Não tem nem como explicar. Nada deu certo. Se eu estivesse na arquibancada também vaiaria", reconheceu o técnico, na corda bamba.

Mas o ameaçado Vadão não concentrou sozinho a indignação do público. A torcida gritou olé, pediu contratações e chegou a comemorar o terceiro gol goiano. Afinal, nem a utilização de três esquemas táticos (3–5–2, 4–4–2 e 4–3–3) foi suficiente para aliviar pífias atuações individuais. Um rosário de incompetência.

Alan Bahia e Evandro duraram apenas o primeiro tempo de tão ruins. Erandir apresentou desempenho sofrível. A zaga foi frágil. Dênis Marques irritou o torcedor. Tiago entrou para perder todas as jogadas. Guilherme fez defesas excelentes, mas pegou três bolas no fundo da rede. E até mesmo Alex Mineiro, no jogo festivo da sua permanência, sumiu em campo. Por ontem, deve ter se arrependido muito por optar pelo Atlético até o fim do ano.

O diagnóstico do tropeço, entretanto, foi ainda mais grave. "A gente cria as alternativas, o técnico troca o esquema, troca os jogadores, mas o que precisava mudar não mudou: a falta de vibração", denunciou o capitão Danilo.

Sem vontade, o jogo não poderia mesmo ser diferente. Mas se a partida toda foi ruim, o Atlético passou vergonha na etapa inicial. O primeiro chute a gol aconteceu apenas aos 44 minutos.

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Enquanto isso, o Goiás que entrou em campo na zona de rebaixamento construía três ótimas chances e marcava duas vezes. Paulo Henrique aproveitou a confusão na área e após a defesa de Guilherme abriu o placar, aos 23. Quatro minutos depois, a indecisão da defesa deixou o rápido Welliton ampliar. O terceiro saiu aos 44 do segundo tempo com Diego. Aplausos ao oponente de toda uma Arena inconformada.