O proprietário e presidente do Brescia, Massimo Cellino, deu uma declaração polêmica ao comentar o momento de Mario Balotelli, afastado dos treinos do clube por indisciplina na semana passada. O dirigente fez referência à cor da pele do atacante italiano. "É negro, está trabalhando para se clarear, mas está com dificuldade", afirmou o presidente antes do início da entrevista coletiva nesta segunda-feira.
Cellino ainda acrescentou que o atacante não é "bode expiatório" para a difícil situação da equipe, lanterna do Campeonato Italiano. "Eu aceitei (contratação do jogador) porque considerava um valor agregado, ele deve dar respostas em campo, não nas mídias sociais. Mas ele não é o bode expiatório para a difícil situação do Brescia", completou.
No início do mês, Balotelli foi vítima de injúria racial ao ouvir coros da torcida do Verona em uma partida do Campeonato Italiano. Revoltado, o atacante a chutou em direção da arquibancada, ameaçou deixar o gramado, mas acabou convencido pelos companheiros a permanecer. A partida foi interrompida até que o sistema de som do estádio Marcantonio Bentegodi, em Verona, alertasse para que os insultos parassem. Por conta do episódio, o clube teve de jogar contra a Fiorentina com um setor das arquibancadas fechado.
Na semana passada, de acordo com informações do jornal Gazzetta Dello Sport, Balotelli foi afastado pelo treinador Fábio Grosso por parecer pouco interessado e dedicado durante o treinamento. Por isso, o centroavante não foi relacionado para a derrota diante da Roma, no último domingo, por 3 a 0, fora de casa, pelo Campeonato Italiano. O Brescia soma cinco derrotas consecutivas e tem apenas sete pontos em 12 rodadas.
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