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Alex voltou no tempo ontem. Recordou a época em que assumiu a camisa 10 e a responsabilidade de levar o Coritiba à Primeira Divisão em 1995. Da Turquia, onde encanta os torcedores do Fenerbahçe, o jogador conversou com a Gazeta do Povo e reafirmou o desejo de ver o Coxa entre os grandes novamente.Gazeta do Povo – O Coritiba vivia uma situação ruim em 95, com salários atrasados e cobrança da torcida. O que pesou para aquele time voltar à elite?Alex – As dificuldades eram grandes, mas a vontade do pessoal, junto com um trabalho bem feitinho, nos permitiu colocar o Coritiba no lugar que ele merecia.Qual a história mais marcante daquela conquista para um jogador que havia acabado de deixar os juniores?O Evangelino (da Costa Neves) renunciou, o triunvirato formado pelo Joel Malucelli, Edson Mauad e Sérgio Prosdócimo, assumiu e os salários atrasados foram pagos. Só que no mesmo dia o Evangelino disse que voltaria. Houve muita confusão, quase não fomos jogar uma partida do Paranaense em Paranaguá. Com o trio, o Coritiba começou a se organizar, a ter força para tentar retornar à Primeira Divisão.Em que momento você teve certeza de que o time voltaria?Quando vencemos o Atlético, que era o time mais forte da Segunda Divisão. Foi um jogo espetacular, numa quarta-feira à noite no Couto Pereira. Passamos a acreditar que o sonho tinha virado realidade.Tem acompanhado o Coritiba nesta Série B?Conheço muitos jogadores, com alguns falo no mínimo uma vez por semana. Sei bem o que se passa com o Coritiba.Que conselho você poderia dar?Que trabalhem, que acreditem nesse sonho. O lugar do Coritiba é junto dos grandes times do futebol brasileiro.Ficou sabendo da briga entre torcida e jogadores no Aeroporto Afonso Pena?Foi uma atitude lamentável. O torcedor tem que comparecer ao Alto da Glória, torcer, incentivar e empurrar esse time. (BW e CEV)

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