Os chefes da equipe Honda recusaram uma oferta de ajuda de Bernie Ecclestone, que propôs um negócio com a equipe de Fórmula 1, segundo declarações atribuídas ao mandachuva da categoria.
"Eu tentei ajudar com a proposta", disse o britânico de 78 anos ao jornal News of the World. "Eles deveriam ter aceitado o que eu ofereci."
"Era uma oferta muito boa para todos os envolvidos. Ela dava a eles proteção completa, mas eles quiseram fazer as coisas da maneira deles", acrescentou ele.
"Agora tudo que podemos fazer é esperar e rezar", disse o bilionário, cujo envolvimento em uma aquisição desse tipo poderia dar a ele voz na Associação das Equipes de Fórmula 1 (cuja sigla em ingles é FOTA), que busca uma fatia maior das receitas da categoria.
Ecclestone disse que a montadora japonesa, que anunciou em dezembro que se retiraria da categoria, teria três opções: aceitar a aquisição por parte dos atuais gestores, vender a equipe para o empresário britânico Richard Branson, do Virgin Group, ou fechar o time.
Branson disse à radio BBC no sábado que ele ama Fórmula 1 e poderia entrar na categoria para salvar a equipe caso certas condições fossem dadas.
Ecclestone disse que o brasileiro Bruno Senna, sobrinho do tricampeão mundial Ayrton, poderia fazer com que o time sobrevivesse caso fosse um dos pilotos da equipe.
"O engraçado é que temos Bruno querendo pilotar", disse ele. "Seria fantástico para todo mundo ter o nome Senna de volta à F1."
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