Preocupado com o futuro da Fórmula 1 diante da crise financeira, o dono dos direitos comerciais da categoria, Bernie Ecclestone, afirmou que pode ceder na ideia de criar um teto para os gastos das equipes, desde que as montadoras, responsáveis por cinco das nove equipes atualmente presentes, aceitem assinar um compromisso de longo prazo para permanecer na disputa.
"Se as montadores toparem assinar um acordo de longo prazo, por um período de sete a dez anos, podemos deixá-las gastarem o quanto quiserem", afirmou Ecclestone à revista Autosport. Embora seja defensor do teto de custos para a F-1, o dirigente acha que as empresas não se furtarão a encontrar alternativas para manter os altos investimentos.
Ecclestone, no entanto, não sabe se sua ideia de exigir um acordo de longo prazo vai vingar. "Fazer com que todos cheguem a um acordo sempre foi um problema, mas se isso fosse feito não teríamos o problema que temos com a Honda agora.
Hoje, estão envolvidas diretamente na categoria a Merdeces-Benz (sócia majoritária da McLaren), a Fiat (proprietária da Ferrari) Toyota, BMW e Renault, que nesta segunda-feira foi citada pela imprensa inglesa como "bola da vez", com a intenção de deixar a Fórmula 1 no fim desta temporada. Red Bull, Toro Rosso, Force India e Williams seguem como "independentes" - e a única a vencer uma prova em 2008 foi a Toro Rosso, com Sebastian Vettel, no GP da Itália.
O dirigente disse ainda que não será o fim do mundo se, sem um comprador para a Honda, a Fórmula 1 tenha apenas nove equipes e 18 carros em 2009. "Não há muita diferença entre nove ou dez equipes, o que importa são os pilotos.
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