Os vencedores de corridas da Fórmula 1 devem receber medalhas de ouro na próxima temporada e o campeão geral seria aquele que conquistasse o maior número delas, afirmou na terça-feira (18) o chefe da área comercial da categoria, Bernie Ecclestone.
"Todos ficaram satisfeitos com a idéia, e todos nos deram apoio", respondeu o britânico de 78 anos à Reuters quando questionado sobre se as equipes concordavam com a sugestão dele.
"Tenho 100% de certeza de que essa é a forma correta de seguirmos adiante. Isso vai fazer (os pilotos) ultrapassarem", acrescentou.
A idéia, no entanto, ainda tem de ser apresentada à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), e a próxima reunião da entidade está marcada para ocorrer no dia 12 de dezembro, em Mônaco.
A Associação de Equipes da Fórmula 1 (Fota), que representa todas as dez escuderias da categoria, também deve discutir o plano em sua próxima reunião.
Ecclestone quer deixar de lado o formato atual de contagem de pontos para transformar cada uma das corridas em uma disputa mais emocionante e garantir que os pilotos tentem sempre vencer ao invés de apenas acumular pontos estrategicamente com vistas a garantir o título.
Lewis Hamilton, 23, da McLaren, tornou-se o mais jovem campeão da categoria com um único ponto de vantagem nesta temporada depois de terminar em quinto lugar a última prova da temporada, realizada no Brasil.
Mas Felipe Massa, da Ferrari, que venceu a corrida de São Paulo, teria sido o campeão se o sistema de medalhas já tivesse sido adotado e isso porque conseguiu seis vitórias contra cinco do britânico.
Segundo o modelo olímpico defendido por Ecclestone, os três primeiros colocados em cada prova receberiam medalhas de ouro, prata e bronze ao invés de dez, oito e seis pontos.
Os que ficassem em quarto lugar ou menos não receberiam pontos na disputa pelo título da categoria, mas sua classificação seria levada em conta para fins de classificação geral.
Os pontos ainda seriam usados para decidir qual equipe terminaria o ano como a campeã dos construtores.
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