Tricolores
Negócios 1
O goleiro Zé Carlos e o meia Davi refirmaram a Luiz Alberto Oliveira, sócio da L.A. Sports, que pretendem continuar no Paraná. O empresário, contudo, mantém a postura de romper a parceria com o clube. No fim de semana, o vice de futebol eleito, Aramis Tissot, foi a Florianópolis falar com João Zunino, presidente do Avaí, para saber se o Leão da Ilha pretende usar os jogadores.
Negócios 2
Já foi fechado um acordo entre o Paraná e o empresário Roberto Gomes, que, em parceria com o jogador, detém 30% dos direitos do atacante Marcelo Toscano. Agora, falta o acerto com o Paulista de Jundiaí, que tem os outros 70%.
Negócios 3
Sobre o meia Rafinha, o diretor de futebol de São Paulo, Leco Barros, foi direto: "O Paraná tem interesse? Só mandar uma proposta de compra", afirmou.
Nem Oscar Yamato, nem Ocimar Bolicenho. O Paraná encontrou solução caseira para tocar a remontagem de seu elenco, principal preocupação do clube neste final de ano. Está nas mãos de Paulo Welter e Beto Amorim, diretor e gerente de futebol, respectivamente, boa parte do futuro paranista em 2010.
"São duas pessoas muito competentes e que conhecem profundamente a situação do Paraná. O fato de já estarem no clube há algum tempo facilita. Com certeza, eles poderão ajudar muito", declarou Aquilino Romani, o presidente eleito do Tricolor.
O que não implica na desistência de contar com um diretor de futebol remunerado para o ano que vem. "Não temos pressa. Até o Paranaense (que inicia em 16 de janeiro) deveremos ficar assim. Não é fácil e barato trazer alguém para a função", complementa Romani.
Com Bolicenho descartando a sua saída do rival Atlético, Yamato segue como o nome mais forte. Porém, para trazê-lo será necessário um acerto com a Zetex Sports, empresa em que trabalha atualmente o diretor, com passagens por Atlético, Coritiba e Paraná.
Enquanto isso, Beto e Welter aguardam somente a definição do orçamento paranista para intensificar o processo de montagem ontem à noite, a diretoria tricolor teria uma reunião para tratar das finanças.
"Vejo com orgulho essa confiança, mas precisamos saber do orçamento e da autonomia que teremos para realizar o trabalho. Tendo dinheiro é uma coisa, sem é outra", diz Beto.
Dezoito atletas têm contrato vencendo até o fim de 2009 10 dos 11 titulares. "Estamos conversando com todos eles, vendo quem quer ficar e quem quer sair em um primeiro momento", afirma o gerente.
Outro ponto em aberto é a renovação do técnico Roberto Cavalo. Mas este, deverá ser solucionado em breve. "Estamos ainda conversando, mas é apenas uma questão de tempo. Precisamos ver o orçamento, o problema do elenco. Ele vai ficar", declara Romani.
A tendência é que o Paraná prolongue o vínculo do técnico que recuperou a equipe na Segundona nos seguintes termos: um contrato nas bases atuais para o Estadual (Cavalo recebe em torno de R$ 15 mil mensais), com valorização prevista para a disputa da Série B.
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