O candidato da chapa azul, "Fla campeão do mundo", Eduardo Bandeira de Mello, foi eleito nesta segunda-feira (3) o novo presidente do Flamengo para o próximo triênio, 2013/2015. O empresário de 59 anos, apoiado por ídolos da torcida como Zico e Júnior, derrotou a atual presidente, Patrícia Amorim, da chapa amarela, que tentava a reeleição. Bandeira de Mello teve 1.414 votos; Patrícia, 914 votos, e Jorge Rodrigues, da chapa rosa, 347 votos.
Dos 5.990 sócios com direito a voto, 2.675 compareceram ao clube.
A apuração terminou às 23h15, mas logo após a divulgação do resultado parcial da primeira das três urnas, por volta de 22h20 Patrícia reconheceu a derrota e foi até Bandeira de Mello para cumprimentá-lo. Depois, a ex-nadadora, que estava na sede da Gávea desde o início do pleito, às 8h, deixou o ginásio onde eram contados os votos acompanhada dos filhos e do marido.
Emocionada, Patrícia afirmou que houve "certo preconceito" contra ela, por ser mulher: "Porque não houve tolerância nenhuma. Mas, se chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi, e eu vivi. Quero passar mais tempo com meus filhos, mas sei que vou cansar porque sou muito dinâmica", disse a atual presidente.
"Sei que cumpri meu trabalho com honra, todo atleta do Flamengo aprende a ser muito forte, e eu sou muito forte. A transição será tranquila, isso é a minha cara, eu sempre fui assim", garantiu Patrícia. Este ano, ela também não conseguiu se reeleger vereadora no Rio, após três mandatos na Câmara Municipal.
Durante todo o dia, Bandeira de Mello já aparecia com larga vantagem à frente, nas pesquisas de boca de urna organizadas pelas três chapas. Ele só teve a candidatura confirmada em 9 de novembro.
Executivo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Bandeira de Mello assumiu o lugar de Wallim Vasconcellos, que teve a candidatura impugnada. Entre as propostas da chapa vencedora, estavam a criação de um comitê para gerir o futebol e outro para reestruturar a dívida do clube.
A chapa é composta por empresários e a meta é administrar o Flamengo como uma grande empresa. Zico, que chegou a trabalhar como diretor técnico no início da gestão de Patrícia Amorim, vai fazer parte da gestão do futebol, mas sem remuneração.
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