"Nós vamos com força máxima para a rodada deste fim de semana." Esta declaração não é de nenhum jogador ou treinador da equipes que disputam no domingo o título do Paranaense, mas sim do comandante do Policiamento da Capital, coronel Jorge Costa Filho. Em entrevista à Gazeta do Povo, ele confirmou que a Secretaria da Segurança Pública não irá intervir na tabela divulgada pela Federação Paranaense de Futebol e os jogos serão às 15h40.
No início da fase final, os jogos também haviam sido marcados para o mesmo horário, mas a Sesp determinou a alteração dos horários para que a segurança na cidade fosse garantida. "Era uma situação diferente, com aniversário da cidade. Mas, novamente, teremos que pagar opor um erro do calendário do futebol", explicou.
A situação fará com que todo o efetivo disponível da PM em Curitiba vá para a rua no domingo. "Estaremos prontos para dar segurança aos curitibanos. O pessoal do administrativo também irá para as ruas, além do apoio da Academia de Polícia e todos os destacamentos, bem como a Diretran", diz.
O coronel também deu detalhes de como será a operação de depois do jogo. A torcida do time campeão ficará retida no estádio por uma 1h30 e quem estiver fora não poderá entrar. Neste meio tempo, a polícia espera que os torcedores envolvidos nos outros jogos já terão voltado para casa.
"Normalmente quem não entra no estádio fica consumindo bebidas alcoólicas e só iria causar confusão se entrasse no campo para comemorar. Como não pagou o ingresso, não terá o direito de entrar no estádio".
A remota possibilidade de o campeão ser o J. Malucelli que colocaria torcedores da dupla Atletiba nas ruas no mesmo horário não é vista como um risco. "Acreditamos que o abatimento pela perda do título será tão grande que os torcedores irão para casa. Mas a maioria do efetivo acompanhará as movimentações", afirmou.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast