Cairo (AE) O Egito conquistou, ontem, a 25.ª Copa da África ao bater a Costa do Marfim, nos pênaltis, por 4 a 2, após empatarem em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. A partida foi muito disputada e valeu como teste de perseverança para a equipe egípcia e de coração para a torcida que lotou o estádio.
Aos 40 minutos do segundo tempo, o árbitro Mourad Daami, da Tunísia, anulou um gol egípcio ao marcar impedimento. A festa teve de ser interrompida pela primeira vez. E o jogo foi para a prorrogação.
Aos 8 minutos do primeiro tempo, o árbitro marcou pênalti para os egípcios. Os 74.100 torcedores comemoraram, a seleção egípcia comemorou, mas a festa foi novamente abortada. O capitão da equipe, Hassan, autor de quatro gols na Copa da África e escolhido o melhor jogador da competição, assumiu a responsabilidade de cobrar o pênalti, mas chutou a bola na trave.
Com a nova frustração, os egípcios nada mais fizeram em campo e a partida foi para a decisão por pênaltis.
O goleiro do Egito, El-Hadary, foi eleito o melhor goleiro da Copa. E na disputa dos pênaltis mostrou por que. Defendeu logo a primeira cobrança da Costa do Marfim, de Drogba. E após seu compatriota Zaher perder sua cobrança, voltou a fazer outra defesa, quando Kone bateu.
Maior vencedor
Foi a quinta conquista do Egito na Copa da África, vencida anteriormente pelo país em 1957, 1959, 1986 e 1988. Eliminado da decisão, o nigeriano Obi, de 18 anos, foi eleito a revelação da competição.
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