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Montevidéu – Se era quase anônimo em Buenos Aires, onde jogou pela primeira vez em sua história e venceu o River Plate por 1 a 0 no dia 27 de setembro, em Montevidéu o Furacão é mais conhecido e até admirado.

Todos os que acompanham futebol conhecem o "El Paranaense", finalista da Libertadores no ano passado. Segundo a imprensa argentina, o mesmo fenômeno não acontece entre eles porque na ocasião os clubes locais caíram fora da disputa muito cedo e o torneio perdeu interesse por lá.

Contribui o fato de o Rubro-Negro ter enfrentado o Nacional, mesmo adversário de amanhã, na Libertadores de 2000. Venceu por 3 a 1 no Uruguai e 2 a 0 na Arena.

Desde segunda-feira um bom espaço vem sendo dedicado ao Furacão na imprensa de Montevidéu. Mas ao mesmo tempo em que ressaltam a boa estrutura e situação econômica do clube brasileiro – situação conflitante com a dos uruguaios –, os cronistas esportivos locais passam ao público a idéia de que o atual time do Atlético não é tão difícil de ser batido.

Ontem foram cerca de dez pessoas – entre repórteres, cinegrafistas e fotógrafos – acompanhando o treinamento do Rubro-Negro no Complexo Desportivo de Los Ceibos, numa área remota da capital uruguaia.

O que mais impressionou os jornalistas foi o folder de divulgação distribuído pela assessoria de imprensa do Rubro-Negro. "No Nacional e no Peñarol nos dariam um bloquinho com anotações feitas à mão", brincou Marcelo Scaglia, repórter do Canal 10, acrescentando que os clubes locais sequer têm um responsável por coordenar a relação com a imprensa. (NF)

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