Há dois meses na Costa do Marfim, o técnico sueco Sven-Goran Eriksson optou por não mudar radicalmente a formação tática às vésperas da Copa.
No amistoso de domingo com o Paraguai, os marfinenses adversários do Brasil no dia 20 se postaram em um 433 variável para o 451, como mostra o campo. Disposição parecida com a usada pelo bósnio Vahid Halilhodzica, demitido após o time ir mal na Copa Africana.
O que se pôde notar foi uma preocupação maior com o conjunto. Quando deixou o cargo, Halilhodzic revelou problemas de relacionamento entre os jogadores. Sabendo disso, Eriksson afirmou que o desafio era sobrepor a equipe às individualidades. Depois do empate com os paraguaios, disse não estar totalmente satisfeito, mas projetou um time capaz de fazer frente a Brasil e Portugal na Copa.
A Costa do Marfim dominou a maior parte da partida contra um Paraguai misto, é verdade, por causa das experiências do técnico argentino José "Tatá" Martino. Chave do esquema, a transição do 433, com os meias-atacantes se juntando a Drogba no ataque, para o 451, quando voltam para compor o meio, foi melhor sincronizada.
Eriksson escolheu Dindane (do Portsmouth-ING), pela direita, e Kalou (companheiro de Drogba no Chelsea-ING), pela esquerda, para a função. O segundo um pouco mais adiantado. Participando pouco, no intervalo Kalou foi substituído por Gervinho (Lille-FRA).
A principal novidade foi o recuo do meia defensivo Zokora (Sevilla-ESP) para compor a dupla de zaga com Kolo Toure (Manchester City-ING).
A surpresa foi Gosso (Mônaco-FRA) na lateral direita. Depois entrou Eboue (Arsenal-ING), natural dono da posição, mas que jogou pouco na temporada.
Um ponto forte é a distribuição de bolas de Yaya Toure (Barcelona-ESP) no meio. A equipe, contudo, continua dependente de Drogba. Com ele, abriu 2 a 0. Após a substituição do camisa 11, perdeu força ofensiva e cedeu o empate.
* * * * * *
Gênio - Muricy Ramalho
Após um começo ruim, o técnico parece estar dando jeito no Fluminense. Mostrando a consistência típica dos times de Muricy, o Tricolor carioca virou para cima do Atlético-MG fora de casa e assumiu o terceiro lugar na tabela.
Professor pardal - Leandro Niehues
Desconfortável com a situação de continuar comandando o time enquanto seu substituto não chegava , o técnico mais uma vez montou um time sem força ofensiva para jogar fora de casa e viu a retranca ruir após o primeiro gol adversário.
Operário-padrão - Ralf
Bem na marcação sobre os Meninos da Vila, o volante ainda se soltou para fazer um dos gols na marcante vitória corintiana por 4 a 2, com categoria ao tirar do goleiro.
Peladeiro - Leandro
Reforço para o Nacional, o zagueiro atleticano tem se mostrado pouco à vontade ao entrar na equipe. Contra o Inter, mais uma vez errou bolas fáceis e se perdeu no posicionamento.
Alcolumbre e Motta assumem comando do Congresso com discurso alinhado a antecessores
Hugo Motta defende que emendas recuperam autonomia do Parlamento contra “toma lá, dá cá” do governo
Testamos o viés do DeepSeek e de outras seis IAs com as mesmas perguntas; veja respostas
Cumprir meta fiscal não basta para baixar os juros
Deixe sua opinião