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Cielo recebe da paranaense Natália Falavigna  o prêmio de melhor nadador do ano | Wilton Junior/AE
Cielo recebe da paranaense Natália Falavigna o prêmio de melhor nadador do ano| Foto: Wilton Junior/AE

No quesito justiça, nota 10; no quesito surpresa, 0. Isso resume bem o que foi a revelação do único suspense do Prêmio Brasil Olímpico, realizado ontem no Rio de Janeiro. Medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, a saltadora Maurren Maggi e o nadador César Cielo foram escolhidos por meio de votação popular como os melhores atletas brasileiros de 2008. Ninguém esperava algo diferente.

A competição entre as mulheres tinha ainda a judoca Ketleyn Quadros e a lutadora de tae kwon do Natália Falavigna, ambas medalhistas de bronze em Pequim. Entre os homens, a briga contava com o velejador Robert Scheidt, prata na China, e o ginasta Diego Hypólito.

Primeiro brasileiro a ganhar a medalha de ouro na natação, nos 50 m livre, além do bronze nos 100 m, Cielo comemorou o prêmio, mas avisou: agora, só o futuro importa. "Esse evento é a última página do livro do ciclo de Pequim, é para fechar 2008. Agora, quero pensar no futuro. Hoje (ontem) é o último dia em que me permito reviver a emoção do ano olímpico. A prioridade agora é treinar", disse o paulista de 21 anos, que chorou muito.

Maurren também entrou para a história ao conquistar a primeira medalha de ouro olímpica individual das mulheres, com um salto de 7,04 m, apenas um centímetro à frente da russa Tatyana Lebedeva. "Foi um ano muito especial para mim. A medalha de ouro no salto em distância, em Pequim, foi o salto mais importante da minha vida", comemorou ela, que foi afastada por doping em 2003 e só voltou a treinar em 2006.

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