Cascavel No dia em que completaram exatos três meses sem receber salário, os jogadores do Cascavel decidiram interromper a paralisação iniciada na segunda-feira e retomar, ontem, a preparação para o clássico desta sexta, contra o Toledo, pela Copa Paraná. Ainda não há previsão exata de quando o elenco verá a cor do dinheiro. A promessa é de que o pagamento será feito até o fim do mês, ou nos primeiros dias de novembro. Depois da derrota de domingo, para o J. Malucelli, por 3 a 0, um jogador teve de pagar a conta do restaurante para que atletas não fossem parar na delegacia. Foi a gota d'água para a paralisação.
Os jogadores decidiram voltar às atividades após uma reunião, ontem pela manhã, com Ricardo Luiz dos Santos, vice-presidente do clube. O dirigente prometeu reassumiu o departamento do Cascavel e colocar a situação em dia até o início de novembro.
O Cascavel terceirizou, há quatro meses, o departamento de futebol, entregue para a empresa Ápice Sports, presidida por Gentil Ciapina, do interior de São Paulo. Segundo o vice-presidente do clube, Ciapina ou qualquer outro dirigente responsável pelo futebol não aparece no clube há várias semanas.
Ricardo Santos anunciou que está entrando com uma ação na Justiça, alegando a quebra de contrato por parte da Ápice, para reassumir o futebol do Cascavel. "Há uma cláusula no contrato com a Ápice que faculta o rompimento caso a empresa atrase pagamentos por 30 dias. Não foi rompido antes porque havia a promessa de que acertariam as coisas. Mas agora chega", diz Santos.
Segundo cálculos de Santos, a folha de pagamentos atrasados do Cascavel já soma R$ 75 mil e outros R$ 30 mil são devidos pelo clube a fornecedores, principalmente mercado e donos de imóveis alugados para os jogadores.
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