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O norte-americano Kelly Slater, vencedor da etapa brasileira do ano passado, estará de novo nas praias catarinenses | Kirstin Scholtz/ ASP Images
O norte-americano Kelly Slater, vencedor da etapa brasileira do ano passado, estará de novo nas praias catarinenses| Foto: Kirstin Scholtz/ ASP Images

Ausências

Disputa sem paranaenses

Entre os sete brasileiros que disputam a etapa brasileira do ASP World Tour, não há paranaenses. Neste ano, nem Jihad Kohdr (161º colocado no ranking mundial) nem Peterson Rosa (95º lugar), ambos de Matinhos, se classificaram.

Em 1998, quando as baterias eram na Barra da Tijuca (RJ), Peterson Rosa sagrou-se campeão, no último título conquistado por um brasileiro surfando em casa. A ausência do Paraná na competição é considerada por Xandi Portes, organizador da etapa brasileira, transitória.

"Baixou o número de brasileiros como um todo. Chegamos a ter nove atletas no campeonato. Temos apenas quatro este ano (outros três são convidados para a disputa catarinense).

Há novos atletas chegando, mostrando alto nível técnico, promessas para os próximos anos", diz.

Os 45 melhores surfistas do mundo estarão reunidos, a partir de hoje, em areias brasileiras. Eles disputam o pódio da 3.ª Etapa do ASP World Tour, na Praia da Vila, em Imbituba-SC. É a primeira vez que tantas estrelas da modalidade serão vistas no país em uma mesma competição.

Entre elas, sete brasileiros, com destaque para Adriano de Souza, o Mineirinho, oitavo colocado no ranking do ASP (Associação dos Surfistas Profissionais). O atual número 1 do mundo, o australiano Taj Burrow, já está em Imbituba. "Estou tentando não pensar muito no título. Ape­­nas coloco os resultados no fundo da minha mente e penso em ter o máximo de diversão em cada evento no qual eu estiver", afirma o surfista vencedor da etapa brasileira em 2004.

O americano nove vezes campeão mundial, Kelly Slater – e vencedor da etapa brasileira no ano passado, quando derrotou Mi­­neirinho na bateria final –, também compete na praia catarinense. A profusão de estrelas é resultado da criação de um ranking único da modalidade, similar ao adotado no tênis. Serão somados os pontos dos atletas do ASP World Tour e do World Quali­­fying Series (WQS), que resultará no "ASP One Ran­­king".

A atual temporada é a de transição para esse novo modelo, o que fez com que a disputa no Brasil, a terceira de dez pelo mundo, ga­­nhasse ar de decisão.

Isso porque, a partir da quinta etapa, no Taiti (em agosto), a elite será reduzida de 45 para 32 competidores na briga pelo título mundial e pelos postos mais altos no ranking. "Com certeza isso trouxe mais brilho para a competição na Praia da Vila. Por três anos, tivemos a honra de receber a disputa pelo título, mas muitos dos principais atletas, já fora da briga, optavam por não vir", explica o diretor de pro­­va e organizador da etapa brasileira, Xandi Pontes.

O Brasil recebe etapas do Mun­­dial desde 1986, quando o evento ainda era conhecido como WCT, a divisão da elite mundial do surf. Já foi realizada nas praias de Joaquina (SC), Itamambuca (SP), Barra da Ti­­ju­­ca (RJ) e Saquarema (RJ). Desde 2003, quando o surfista Teco Pa­­daratz adquiriu os direitos de organização da competição, a etapa é realizada em Imbituba.

A novidade para os sufistas e para garantir o melhor das ondas, é, além da Praia da Vila, a criação de uma subsede na Praia do Rosa. "Procuramos dar as melhores condições possíveis para que os surfistas deem seu melhor", explica Pon­­tes.

A etapa catarinense tem previsão de começar hoje, se a condição do tempo não for de ventos muito fortes. "Acredito que no fim de semana teremos as melhores condições de onda para as disputas", avalia o organizador.

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