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Norte-americano é jogado no mar para festejar o nono título mundial. | Lucia Griggi/ Reuters
Norte-americano é jogado no mar para festejar o nono título mundial.| Foto: Lucia Griggi/ Reuters

Fenômeno. Pelé do surfe. Michael Schumacher das ondas. Maior surfista de todos os tempos. Adjetivos não faltam para qualificar o norte-americano Robert Kelly Slater. Aos 36 anos, nascido em Cocoa Beach, na Flórida (EUA), ele conquistou ontem seu nono título mundial. Em um ano que ele mesmo define como mágico, Slater venceu cinco das oito etapas já disputadas e levantou a taça com três eventos de antecedência ao chegar às oitavas-de-final do WCT de Mundaka, na Espanha. "Estou aliviado por ter conquistado este título. Tive um ano mágico e acho que ainda vai demorar um pouco para cair a ficha."

O ano mágico de Kelly Slater começou com vitória na etapa de abertura do WCT, na Gold Coast australiana, no fim de fevereiro. Na ponta do ranking, o norte-americano ainda não tinha certeza se competiria a etapa seguinte, em Bells Beach, também na Austrália. Incentivado pela promessa de ondas perfeitas, foi até Bells. E venceu de novo.

No Taiti, perdeu de forma precoce, na terceira fase, para o local Manoa Drollet. Mas seus principais rivais também foram eliminados logo. A recuperação veio em dose dupla. Slater brilhou em condições opostas, vencendo em seqüência a etapa de Fiji e a da África do Sul. O circuito ainda estava na metade e o título já estava praticamente na mão do norte-americano. "O sucesso que alcancei nesta temporada é o maior da minha carreira."

Após outra derrota prematura em Bali, na Indonésia, Slater venceu na Califórnia e fez a final em Hossegor, na França. Chegando a Mundaka, ele só precisava alcançar as oitavas-de-final, resultado obtido com uma vitória sobre o convidado espanhol Eneko Acero. "Me senti muito mais relaxado este ano, provavelmente por conta da minha vida pessoal. Estou feliz e tive nela um suporte sensacional", disse o norte-americano. Ele ainda deu pouca esperança de vir ao Brasil para o WCT em Imbituba. "Vamos ver. Espero que todos entendam que estou há quase um ano longe de casa, sem descansar muito."

Ainda ontem, Slater acabou caindo nas oitavas, perdendo para o australiano Tom Whitaker.

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