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O ano era 2005, e Brasil e Sérvia se enfrentavam na Beogradska Arena, em Belgrado, pela final da Liga Mundial. Naquela vez, melhor para os brasileiros, que, de virada, venceram por 3 sets a 1 e conquistaram o penta da competição. Quatro anos depois, as duas seleções voltam a decidir o título da competição, às 15h (horário de Brasília). A briga para os comandados de Bernardinho, agora, é pelo octacampeonato e para igualar o recorde da Itália, primeira seleção a chegar aos oito títulos da competição. A disputa do bronze será às 12h.

Para chegar à final, o Brasil teve pela frente a Rússia, conhecida rival de outras decisões. No confronto deste sábado, porém, os brasileiros não deram chance e, com uma exibição impecável, passaram pelos russos com 3 sets a 0 (25/17, 25/21 e 25/21). A Sérvia teve mais problemas para passar pelos cubanos. De virada, os donos da casa venceram por 3 sets a 1, com parciais de 18/25, 25/13, 25/21 e 27/25.

Giba, Serginho e Rodrigão, além de Bernardinho, são os representantes da seleção de 2005 na atual equipe brasileira. Da conquista do penta, Giba lembra bem de dois detalhes após o título: a festa da torcida e o champanhe. Para o jogador, a ida da Sérvia à final é um bom presságio para o Brasil.

"Eu me recordo bem dos apitos da torcida e do momento de estourar o champanhe, após vencer a partida. As coisas se repetem. Foi bom a Sérvia ter ganhado de Cuba. Vai ter mais gente no ginásio e a festa vai ficar boa".

Após assistir ao confronto de Sérvia e Cuba, o técnico Bernardinho viu nos donos da casa uma equipe de poucos erros e de bons valores individuais.

"A Sérvia mostrou ser um time consistente, regular. Eles são técnicos, erram pouco na defesa, no saque, mesmo forçando, e venceram todas as partidas na fase final. Fizeram por merecer essa vaga na decisão. É o mesmo time dos Jogos Olímpicos, com um levantador, Grbic, muito experiente e com um oposto, Miljkovic, que serve como referencia. Além disso, os dois ponteiros estão muito bem. Outro ponto importante a ser ressaltado é a troca de meios que eles têm. Estamos atentos. O jogo vai ser difícil", disse.

Após a confirmação da ida para a final, todos os jogadores brasileiros ficaram atentos ao confronto entre Sérvia e Cuba. Cientes de que terão um grande adversário pela frente e uma torcida contra, eles se preocupam apenas em estudar bem o adversário para poder fazer uma boa decisão.

"Temos, novamente, que ter paciência. A Sérvia é um time com muito volume de jogo. Eles bloqueiam muito bem e, assim como fizemos contra os russos, não podemos enfrentar o bloqueio. Além disso, contam com um levantador muito experiente e com o Miljkovic, que é a referência", disse Bruno.

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