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O paranaense Giba é o maior campeão da história da Liga Mundial, com nove títulos conquistados | Alexandre Arruda/ CBV
O paranaense Giba é o maior campeão da história da Liga Mundial, com nove títulos conquistados| Foto: Alexandre Arruda/ CBV
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No caso de uma seleção que já ganhou tudo como a brasileira, é difícil falar em pedras no sapato. Mas se fosse possível apontar três adversários que trouxeram problemas para o técnico Bernardinho recentemente, entre eles certamente estariam Estados Unidos, Cuba e Rússia. É exatamente esse trio que o Brasil enfrentará na fase final da Liga Mundial – a começar pelos cubanos, em duelo hoje, às 8h30 (de Brasília) em Gdansk, na Polônia.

Desde agosto de 2008, os brasileiros conquistaram uma medalha de prata olímpica, um Campeonato Mundial, um Sul-Americano, uma Copa dos Campeões e dois títulos da Liga Mundial. Em competições oficiais, disputaram 76 jogos e venceram 67 (88,2% de aproveitamento).

Só que, das nove derrotas, três foram justamente para os EUA, duas para Cuba e uma para Rússia – Bulgária, Holanda e Finlândia também conseguiram superar o Brasil. "Não acredito nessa coisa de grupo da morte. Os oito times chegaram até aqui por méritos próprios e vão lutar pelo título", analisa, ignorando as estatísticas, o ponteiro londrinense Giba.

Desde 2005, as equipes da chave F, a mesma do Brasil, ficaram por 13 vezes entre as três melhores da competição. Nesse mesmo período, por exemplo, o pódio não foi ocupado por nenhum dos integrantes do Grupo E (Polônia, Itália, Bulgária e Argentina).

Marlon, o outro paranaense da seleção, adota discurso parecido ao de Giba. Porém, admite que pelo menos os EUA têm de ser tratados com cautela: "O jogo deles se encaixa com o nosso e eles sempre nos criam dificuldades".

Algozes do Brasil na final da Olimpíada de Pequim, em 2008, os norte-americanos só reeditaram esse clássico mais quatro vezes por campeonatos oficiais a partir de então: foi na primeira fase da Liga Mundial de 2011, com duas vitórias para cada lado. "Oscilamos muito de um jogo para outro e eles souberam aproveitar. Não podemos variar tanto agora na fase final", diz o levantador, nascido em Guaíra, na Região Oeste.

Mais do que com os adversários, Giba está preocupado com o novo regulamento do evento, que ao contrário das cinco temporadas anteriores terá oito e não seis seleções na etapa decisiva. "Serão cinco jogos em cinco dias e certamente todos os times vão ser muito exigidos na parte física. Espero que o desgaste não prejudique o nível das últimas partidas", afirma.

Também há outro fator que tira o sono do jogador. Ele deixará a seleção em agosto de 2012, após os Jogos de Londres. Esta é, portanto, sua penúltima Liga Mundial. "Já penso na despedida, até porque sei que não falta muito tempo, mas agora prefiro manter meus pensamentos aqui para não começar a sofrer antes da hora", conta. Giba, de 34 anos, estreou na equipe brasileira em 1995 e buscará sua nona conquista da Liga. Maior campeão da história do torneio, o Brasil luta pelo décimo triunfo.

Ao vivo

Brasil x Cuba, às 8h30, no SporTV

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