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Marcelinho Paraíba com Ariel | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Marcelinho Paraíba com Ariel| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

Coritiba 100 anos

Faltam 99 dias - 5 de julho

Ricardo Thielle

Peça fundamental da equipe durante as disputas do campeonato regional de 1916, primeira conquista obtida pelo Coritiba em sua história, Ricardo Thielle foi um centro-médio de muita qualidade. Transferiu-se da equipe paulista do Germânia em outubro de 1915 e defendeu o Alviverde até o final de 1917.

Arthurzinho

O centroavante Arthur Gomes Vidal foi um dos primeiros ídolos e artilheiros da história coritibana. Começou no Paraná Sports Club, mas transferiu-se para o Alviverde em 1916. Apelidado "Rei dos Pênaltis", Arthurzinho defendeu também a seleção paranaense por muitos anos, mas morreu ainda jovem, em 1931.

Importante: Se você conhece parentes de Ricardo Thielle ou de Arthurzinho, contate os Helênicos pelo telefone (41) 9957-8672 ou e-mail helenicos@historiadocoritiba.com.br. Qualquer informação será muito importante e bem-vinda!

Gomes não deixou saudade no Coxa

Durou pouco mais de um mês a passagem de Ricardo Gomes pelo Coritiba em 2001. No rápido período de 38 dias em que ficou no comando do Coxa, o atual técnico do São Paulo esteve no banco de reservas em nove partidas e o desempenho não foi nada bom: seis derrotas, um empate e apenas duas vitórias. Estreou no dia 16 de agosto com um revés fora de casa contra a Portuguesa e acabou demitido em 23 de setembro depois de uma derrota diante do Fluminense (a quinta consecutiva), no Maracanã. Neste período, o Alviverde chegou a enfrentar o São Paulo. Perdeu por 1 a 0 no Couto Pereira.

Leia a matéria completa

  • Marcelinho Paraíba aquecendo pelo São Paulo
  • e Ricardo Gomes, no Coritiba de 2001: personagens centrais da partida de hoje à tarde, no Couto Pereira
  • Veja como foi a primeira metade do centenário do Coritiba

O adversário é o São Paulo, mas as obrigações do Coritiba ultrapassam a simples vitória contra o atual tricampeão brasileiro, às 16 horas, no Couto Pereira. O confronto abre a segunda metade do ano de comemorações do centenário alviverde e duplica a responsabilidade do elenco. Como nos primeiros seis meses o Coxa teve quase nada a comemorar, a pressão foi toda repassada para o segundo semestre.

Com uma atuação pífia no Campeonato Paranaense, o melhor momento do clube até aqui ocorreu na Copa do Brasil, na qual a equipe acabou eliminada nas semifinais pelo Internacional. Mais especificamente na partida de volta, quase perfeita, quando venceu por 1 a 0 – ficou a um gol da vaga. O resto se resume com apenas uma palavra: instabilidade.

"Pelas esperanças que nós todos temos e creditamos na comemoração dos 100 anos, é óbvio que estamos em débito. Ainda não saiu um título, então isso é muito delicado, triste", afirma o técnico René Simões, que vê a chance de levantar uma taça no ano comemorativo cair pela metade. Só restam duas competições. Enquanto a Sul-Americana não começa, o Coritiba terá de sair do sufoco no Nacional se quiser dar atenção similar a ambos campeonatos.

Para isso, o novo período terá de ser mais equilibrado tanto fora como dentro de campo. O Coritiba não tem mais margem para erros. Nas quatro linhas, será necessário criar identidade a uma equipe que passou quase seis meses sem ter uma base definida, sendo mexida a todo momento, e apostando na individualidade de Marcelinho Paraíba. Fora delas, será necessário um maior acerto nas contratações. A arrumação da casa deverá começar com a saída dos jogadores Vicente, Ramon, João Henrique e Guilherme Patriarca. Depois será a hora de repor as peças. "É o que se espera", diz René Simões.

Por enquanto, a equipe jogará com quem tem – e não está suspenso ou no departamento médico. As novidades serão Douglas Silva na ala-esquerda, no lugar de Carlinhos Paraíba, que recebeu o terceiro amarelo, e Démerson, substituto de Pereira, que torceu o joelho direito. Bruno Batata treinou bem e poderá aparecer no lugar de Ariel.

Assim que o Coritiba tentará quebrar o tabu, de mais de 10 anos, de não vencer o São Paulo no Alto da Glória. A última vitória foi por 2 a 1, em 18/10/1998, com Marcelinho Paraíba em campo, mas do outro lado. Depois disso, mais cinco jogos – quatro derrotas e um empate.

"Nem lembrava daquela partida. Faz muito tempo, né?", brinca o jogador, que entrou no segundo tempo no lugar de França, o autor do gol paulista – Struway e Sandoval marcaram para o Alviverde. A cabeça do capitão está em outro lugar: nas redes. "Quero voltar logo a marcar e espero que seja agora. Já faz duas partidas e a gente vai ficando preocupado."

De Paraíba muito depende a comemoração dos 100 anos. Afinal, se o jogador resolver sair na janela de transferências, é bem possível que os próximos seis meses sejam uma repetição dos que passaram. O jogador reafirma o desejo de ficar, até de renovar o contrato que acaba em dezembro, mas também não esconde ter propostas de outros clubes.

Ao vivoCoritiba x São Paulo, às 16 horas, no Premiere e no tempo real da Gazeta do Povo.

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Em Curitiba

Coritiba

Vanderlei; Cleiton, Jaílton e Démerson; Márcio Gabriel, Pedro Ken, Leandro Donizete, Marcelinho Paraíba e Douglas Silva; Marcos Aurélio e Ariel (Bruno Batata)

Técnico: René Simões

São Paulo

Dênis; Zé Luis, André Dias, Miranda e Júnior César; Eduardo Costa, Hernanes, Jorge Wagner e Marlos; Borges e Washington

Técnico: Ricardo Gomes

Estádio: Couto Pereira. Horário: 16 horas. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS -FIFA). Auxs.: Marcos Antônio Moreira Collodetti (ES) e Fabiano da Silva Ramires (ES)

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