Lagos - O Mundial sub-17 começa a ser disputado hoje, na Nigéria. E o Brasil já estreia no primeiro dia da competição, contra o Japão, a partir das 16 horas (horário de Brasília), em busca de seu quarto título na história venceu em 1997, 1999 e 2003. Para isso, conta com alguns jogadores que já fazem sucesso em seus clubes, como o atacante Neymar, do Santos.
Além da responsabilidade de buscar o tetracampeonato no Mundial sub-17, os jogadores que estão na Nigéria começam a ser testados como a geração que deverá defender a seleção na Copa de 2014, que será realizada no Brasil. "Eu imagino isso a todo momento, seria muito legal. A expectativa é grande", admitiu Neymar.
Por isso mesmo, o técnico Dunga, da seleção principal, e o seu auxiliar Jorginho, fizeram uma palestra para os meninos durante a preparação do time na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). "Eu pedi para que o Dunga contasse um pouco sobre sua história de conquistas e da seleção brasileira. Os garotos gostaram", revelou o treinador do grupo, Lucho Nizzo.
"Tudo que a gente faz na vida tem de ir com ímpeto e vontade. Nossos jogadores têm determinação, sonham e podem estar na Copa de 2014. O Dunga salientou isso. A gente só não pode querer tudo a curto prazo. Precisamos ter calma, pois é um processo de formação dos meninos", explicou o treinador. "O Jorginho também passou uma mensagem positiva. Eles têm dado força para as seleções de base do Brasil."
Nizzo aponta o Japão como o jogo mais difícil para o Brasil na primeira fase do Mundial Suíça e México também estão no Grupo B da competição. E ainda vê outra dificuldade para os jogadores brasileiros. "Vamos atuar, na primeira etapa, duas vezes em campo de grama sintética. Só faremos uma partida em grama natural. Isso também requer uma adaptação", explicou.
Esta edição do Mundial sub-17 contará com uma inovação: exames de ressonância magnética capazes de indicar a idade dos jogadores. Assim, qualquer atleta que tiver nascido antes de 1.º de janeiro de 1992 será descoberto, numa tentativa de evitar fraudes. Os meninos serão selecionados aleatoriamente para o teste, sob supervisão da Fifa.
"Sabemos que, em geral, não há má fé quando descobrimos atletas maiores de 17 anos. Em alguns países, as datas de nascimento são imprecisas ou às vezes nem existem. E aí não é culpa do menino ou da associação de futebol", disse Yacine Zerguini, membro da Comissão de Medicina da Fifa.
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Brasil x Japão, às 16 horas, na Bandeirantes e SporTV.
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