• Carregando...
Com a seleção brasileira pela segunda vez em Curitiba, Giba atende às fãs após o treino de ontem no Tarumã | Antonio Costa / Gazeta do Povo
Com a seleção brasileira pela segunda vez em Curitiba, Giba atende às fãs após o treino de ontem no Tarumã| Foto: Antonio Costa / Gazeta do Povo

Crianças e jovens jogadores fazem a festa

Nem o primeiro técnico de Giba em Curitiba e os jogadores do time juvenil do Círculo Militar perderam a chance de tietar a seleção brasileira de vôlei. Durante o treino de ontem, no ginásio do Ta­­rumã, crianças do projeto social mantido por Bernardinho na cidade e de equipes jovens de vôlei puderam assistir ao trabalho dos jogadores que enfrentam a Polônia – fechado ao público em geral.

Leia a matéria completa

Veja também

Para os dois paranaenses da seleção brasileira masculina de vôlei, os três amistosos contra a Polônia – hoje, às 19 horas, amanhã e domingo, às 10 horas – terão um sabor especial. Ao entrar ontem no ginásio do Tarumã, em Curitiba, para treinar, o atacante Giba e o levantador Marlon começaram a vivenciar o que irão sentir nas partidas diante dos poloneses.

Há 13 anos a equipe nacional não atua no Paraná. Em 1997, diante do Japão, pela Liga Mun­­dial, o agora consagrado Giba começava a demonstrar em casa do que era capaz.

De lá para cá, o time do técnico Bernardinho venceu praticamente tudo o que disputou. Mas a cidade que revelou uma das principais estrelas do vôlei mundial em todos os tempos (Giba nasceu em Londrina, mas despontou para o esporte na capital) não pôde ver o ídolo.

"Nem sei de quem é a culpa", lamenta o jogador, feliz por, aos 33 anos, poder finalmente representar o país perto dos familiares e amigos que vivem em Curitiba. "É uma pena durante dez anos em que ganhamos tudo não termos vindo aqui. Uma pena o Tarumã ter sido largado e uma arena moderna não ter sido construída", comenta.

O craque jogou pela primeira vez no Almir Nelson de Almeida em 1993. Na época, defendia o Clube Curitibano. Mas depois que virou profissional teve mesmo é que sair da cidade na qual cresceu para seguir a carreira.

Destino semelhante teve Marlon, de 32 anos. Natural de Guaíra, no extremo Oeste do estado, o levantador pouco brilhou na sua terra natal antes de despontar. A chegada definitiva dele na seleção ocorreu apenas no ano passado, mas a chance não foi desperdiçada.

Na fase decisiva da Liga Mundial, na Argentina, em julho, virou titular da equipe desbancando o badalado Bru­­ninho. Agora, às vésperas do Campeonato Mundial da Itália – a estreia ocorre dia 25, contra a Tunísia – ele celebra o bom momento e o prêmio de melhor levantador do torneio de Hubert Jerzeg Wagner, na Polônia, vencido pelo Brasil.

"O momento é de muita decisão. A sequência de meus jogos na Liga já são fruto de um trabalho de anos. Ou seja, mostrei competência e que estava preparado. Agora é manter a sequência conquistando esse Mundial", avalia o jogador, após entrar no ginásio do Tarumã pela segunda vez na vida. "A primeira foi para assistir a um jogo que eu nem me lembro qual foi", diz.Se mantiver a trajetória vencedora na equipe de Bernar­­dinho, Marlon poderá cobrar do pai adotivo (José Andreussi, que mora em Curitiba) a promessa de correr pelado pelas ruas da cidade. A dívida vem desde a conquista da Liga.

"Ele não cumpriu a promessa. Amarelou. Estava muito frio na época. Falou para irmos juntos após a meia-noite dar a volta no quarteirão. Mas era só brincadeira mesmo. Pagou a promessa de uma forma familiar e que foi engraçada também", diz o jogador, vivendo um momento familiar antes impensável na capital paranaense.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]