Tricolor promove Rodrigo Rezende a preparador físico
Após a saída do preparador físico Manoel Santos, a diretoria do Paraná promoveu o então auxiliar Rodrigo Rezende para o cargo na equipe profissional. O preparador físico está no clube desde 2001 e passou pelas categorias de base do Tricolor, antes de chegar à comissão técnica da equipe principal, na metade do ano passado. Rezende já assumiu a função nesta terça-feira.
No campo, o técnico Paulo Comelli confirmou a intenção de deixar o seu esquema favorito, o 4-4-2, de lado diante dos jogadores que tem em mãos no Paraná. Élton deve entrar na zaga, já que Lenílson foi vetado e não enfrenta o Cianorte nesta quinta-feira, na Vila Capanema. As dúvidas para o meio-campo e o ataque serão esclarecidas no treinamento desta quarta-feira.
Se não bastassem os atuais problemas do Paraná Clube dentro de campo, fora dele o clima está em ebulição nos últimos dias. Além de ter de lidar com os problemas envolvendo o desempenho da equipe no Campeonato Paranaense, a diretoria também tem de lidar com outros "problemas". E eles atendem pelos nomes de José Carlos de Miranda e José Domingos Borges Teixeira, mais conhecidos como Professor Miranda e Zé Domingos. Eles trabalham nos bastidores para retornar ao clube nas eleições de outubro deste ano.
"Recebo todos os dias na minha casa telefonemas de paranistas pedindo o meu retorno. Vamos ver se (até as eleições) os jovens que comandam o clube hoje aprendem alguma coisa. Eu fui eleito com 80% dos votos e reeleito com 85%", declarou Miranda à coluna Intervalo, da Gazeta do Povo do último domingo. Segundo informações apuradas pela reportagem, Miranda e Domingos, vice de futebol durante a sua gestão, já estariam cooptando apoios para o pleito.
O contra-ataque veio nesta semana, quando a atual diretoria confirmou que o atual mandatário, Aurival Correia, irá tentar a reeleição no pleito. "Se ele (Miranda) está se lançando candidato, lhe digo que o Aurival vai tentar a reeleição. É cedo para falar nisso, mas todos que tiverem lisura e moral podem se candidatar. Não sei se este senhor tem estas qualificações, já que todo mundo sabe o que provocou o afastamento dele do clube", alfinetou o vice-presidente de futebol do Paraná, Márcio Villela, à Gazeta do Povo Online.
Nesta sexta-feira, termina a suspensão de um ano imposta ao Professor Miranda por supostas irregularidades envolvendo negociações de atletas do Tricolor com empresários. "Deixei meus piores assessores no comando", defendeu-se o ex-presidente paranista. Em 2007, o atual presidente do Conselho Deliberativo do clube, Benedito Gomes Barboza, foi o relator da comissão que investigou as supostas irregularidades cometidas por Miranda.
Apesar da clara dissonância entre a atual diretoria e o ex-presidente, Aurival Correia e outros dirigentes da cúpula do Paraná trabalharam com Miranda nas duas gestões anteriores, entre 2003 e 2007. O futuro candidato a retornar se apóia no trabalho que resultou na classificação do Paraná para a Taça Libertadores, em 2006. Já quem está hoje no comando do clube crê que os conselheiros e sócios estão vendo quem tem "gabarito" para administrar o Tricolor.
"Ele (Miranda) é um oportunista, quem acompanha diariamente o clube sabe da nossa lisura, da nossa honestidade, assim como a forma que gerimos as coisas aqui, com responsabilidade", disse Villela, que foi comparado por Miranda a Vanderlei Luxemburgo. "Na minha futura gestão, não fica. É o Luxemburgo da Vila", ironizou o ex-presidente. "Fico lisonjeado pela comparação. É um profissional vitorioso e é bom ser comparado a pessoas assim", respondeu Villela.
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