FICHA TÉCNICA: Confira os detalhes e lances de Venezuela x Brasil
Classificação
1 - Paraguai, 20 pontos2 - Brasil, 16 (15 gols pró)3 - Argentina, 16 (13 gols pró) 4 - Chile, 135 - Uruguai, 126 - Equador, 127 - Colômbia, 108 - Bolívia, 89 - Venezuela, 710 - Peru, 7
Próximos jogos
Terça-feira (14/10/2008)
17h - Bolívia x Uruguai
Quarta-feira (15/10/2008)
18h10 - Paraguai x Peru21h15 - Chile x Argentina21h50 - Brasil x Colômbia22h - Venezuela x Equador
O Brasil precisou de apenas 18 minutos para acabar com o fantasma da primeira derrota em sua história para a Venezuela. Se em junho a seleção perdeu por 2 a 0 em amistoso nos Estados Unidos, neste domingo marcou três vezes no início do primeiro tempo, goleou a "Vinotinto" por 4 a 0 e manteve o 100% de aproveitamento contra o rival em eliminatórias da Copa do Mundo. De quebra, a dupla Robinho e Kaká liderou a seleção em campo e segue sem derrotas com a camisa amarelinha na era Dunga.
Kaká, que não jogava pela seleção há 11 meses (Brasil 2 x 1 Uruguai, em 21 de novembro de 2007), abriu o placar logo aos 5 minutos. Robinho, com um golaço de fora da área, ampliou aos 9. O terceiro foi de Adriano, aos 18. O Imperador não marcava pelo Brasil desde a Copa do Mundo de 2006, mas ficará fora do time contra a Colômbia: levou o segundo cartão amarelo e não estará em campo no Maracanã, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília). Robinho fechou o placar na estapa final.
Com a vitória, a equipe de Dunga soma 16 pontos e fecha o primeiro turno das eliminatórias sul-americanas na segunda posição. O líder é o Paraguai, com 20. A Argentina também tem 16, em terceiro. O Chile, com 13, completa o grupo dos quatro primeiros que ganham vaga no Mundial.
Estrelas da seleção sem Ronaldinho Gaúcho, Robinho e Kaká nunca perderam juntos sob o comando de Dunga. A dupla fez 16 partidas, venceu 13 vitórias e empatou três. O craque do Manchester City é o artilheiro do período com o técnico (12 gols). Kaká tem dez e agora é o goleador do Brasil nas eliminatórias ao lado de Luis Fabiano (quatro).
Em 19 jogos contra a Venezuela, o Brasil só perdeu o amistoso nos EUA. São 18 triunfos brasileiros. Pelas eliminatórias, domínio total: 13 partidas, 13 vitórias.
Goleada em 18 minutos
Durou apenas cinco minutos o sonho da Venezuela de vencer, novamente, a seleção brasileira. Kaká foi logo deixando tudo no seu lugar, restabelecendo a hierarquia do futebol. Josué roubou a bola, Robinho arrancou pela esquerda e deu para Kaká. O meia do Milan entrou na área, deu um lindo drible no adversário e chutou forte, no ângulo, sem chance para o goleiro Vega.
No lance, Robinho e Vielma se desentenderam e foram trocando tapas até a área. O árbitro não puniu os dois. Antes disso, a Vinotinto até assustou em uma bobeada da defesa brasileira. Vega fez um lançamento da área para Vargas, que entrou livre pelo meio da zaga e chutou na saída de Julio César, que salvou o Brasil.
Após o gol de Kaká, o jogo ficou nervoso. Vargas tentou acertar um chute sem bola em Josué. O árbitro não viu. Rojas deu uma entrada dura em Maicon e levou amarelo. Merecia até o vermelho pelas palavras nada educadas que disse para o árbitro peruano Victor Cháves. Robinho também não escapava das tentativas de entradas mais fortes. Mas, ensaboado, saía das faltas. E respondeu com um golaço, aos 9: chute de fora da área, de longe, no ângulo direito de Vega. Digno de calar o estádio, lotado com quase 40 mil pessoas.
Adriano acaba com jejum de gols
A partida então ficou mais tranqüila e o Brasil tratou logo de marcar o terceiro. Kaká para Elano, que dominou com estilo pela esquerda e chutou cruzado. Adriano apareceu no meio da área para completar, de direita, rasteiro para o gol. Era o fim do jejum do Imperador, que estava há 840 dias sem marcar pela seleção (desde a vitória por 3 a 0 sobre Gana, na Copa do Mundo de 2006). O primeiro dele na era Dunga, o 28º com a amarelinha. Com 18 minutos do primeiro tempo, o Brasil já vencia por 3 a 0 e resolvia o jogo.
O time de Dunga teve mais duas chances para ampliar, com Kaká (salva por Vega) e Elano, que isolou cara a cara com o goleiro. Aos 44, Adriano fez falta boba no meio-campo e recebeu seu segundo cartão amarelo nas eliminatórias.. Assim, não poderá enfrentar a Colômbia, suspenso.
No intervalo da partida, truculência de soldados venezuelanos com repórteres brasileiros, que foram empurrados ao tentar entrevistar Kaká no gramado. Alguns caíram no chão. Robinho foi puxado por um soldado, que segurava seu braço, para o vestiário. Uma confusão sem motivo e explicação.
Julio César trabalha, Robinho fecha o caixão
Com a vitória na mão, o Brasil viu a Venezuela assustar no início no segundo tempo. Julio César teve que trabalhar e evitou o gol dos donos da casa. Aos 6, o goleiro fez milagre. Maldonado tentou de cabeça, o ex-rubro-negro salvou. No rebote, o venezuelano chutou, mas o camisa 1 brasileiro salvou de novo.
Dois minutos depois, Adriano deixou Robinho sozinho na área, mas o ex-santista bateu na rede pelo lado de fora. Aos 15, Maldonado arriscou de longe e obrigou Julio César a nova defesa difícil.
Robinho fechou o caixão da Vinotinto aos 21. Kleber deu lançamento perfeito para o craque na área, que dominou, parou na frente de Vega e bateu no cantinho: 4 a 0. Logo depois, Dunga tirou Kaká e colocou o meia Alex, que fez sua estréia na seleção.
A torcida local, que havia vaiado o hino brasileiro, deixou a rivalidade de lado e aplaudiu muito o melhor jogador do mundo de 2007. Sem chances de vitória, os venezuelanos na arquibancada chegaram a gritar "olé" para os passes do time pentacampeão.
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