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Vídeo| Foto: Reprodução/TV Globo

Repercussão

"Infelizmente nós fomos prejudicados e isso é muito claro. O São Paulo é forte e não precisa disso. Sinto muito. O que me deixa chateado é a intenção com que se fazem as coisas, como acontecem os erros. Aqui existe um grupo trabalhando muito para conseguir seu espaço".

Pintado lamenta influência da arbitragem______________________________

"Não é a primeira vez que o Gaciba nos traz transtornos. Principalmente considerando que ele é um árbitro da Fifa, aplaudido internacionalmente e no Brasil. Os erros dele não são de árbitros da Fifa".

Dirigente do Paraná deve reclamar à CBF______________________________

"Sem dúvida fomos prejudicados. A gente fica triste pela derrota, mas acho que foi injusto pelas circunstancias do jogo. Eu sabia que eles faziam aquela linha de impedimento e me posicionei atrás da zaga. Quando o Márcio bateu, saí de trás e cabeceei para fazer o gol, mas ele anulou".

Confira as entrevistas de Luis Henrique e Daniel Marques

O Paraná Clube não conseguiu manter o aproveitamento de 100% que tinha no Campeonato Brasileiro e foi derrotado pelo São Paulo por 1 a 0 na noite fria deste domingo na Vila Capanema. O tricolor paranaense sentiu a falta de pontaria e até de sorte dos seus atacantes, mas acabou prejudicado por alguns erros do árbitro Leonardo Gaciba. Mesmo com a derrota, o Paraná é o vice-líder do Brasileirão.

Para quase 11 mil torcedores corajosos – afinal o frio castiga os moradores de Curitiba – o Paraná apresentou um bom futebol. O esquema tático funcionou, tanto no primeiro quanto no segundo tempo, apesar dos gols não terem saído. Em dois lances capitais, que geraram polêmica e revolta por parte dos torcedores e jogadores do Paraná, o árbitro Gaciba teve seu trabalho contestado. Fora as polêmicas, o São Paulo também jogou relativamente bem e ameaçou o Paraná várias vezes.

O jogo

Nos 20 primeiros minutos, Paraná e São Paulo apenas se estudaram. Passes curtos, jogadas sem objetividade e muita "enrolação" por parte das duas equipes, para que seus jogadores pudessem encontrar a melhor opção de ataque. As duas únicas ameaças de jogadas surgiram de chutes de longa distância, todos sem perigo efetivo. Foi o Paraná quem chegou pela primeira vez. Aos dois minutos Josiel recebeu, carregou e bateu para o gol. A bola que saiu mascada para fácil defesa de Rogério Ceni. O Tricolor paranaense só voltou a levar certo perigo aos 18 minutos, quando o meia Joelson fez bela jogada, driblou dois marcadores e bateu para o gol. O camisa 1 do São Paulo fez grande defesa, mas deu rebote. Se não fosse o zagueiro André Luís chutar para escanteio, Josiel completaria para as redes.

O São Paulo chegava ao gol de Marcos Leandro com certa freqüência, mas as chances estavam longe de significarem perigo real. O Paraná aproveitava os contra-ataques e em um desses lance, o lançamento de Daniel Marques ia nos pés de Josiel, mas Rogério Ceni se antecipou e defendeu. Aos 29 minutos o Tricolor paulista teve boa chance, quando Aloísio chutou de longe e obrigou o goleiro paranista a fazer uma boa defesa. Em jogada semelhante Jorge Wagner quase marcou.

A melhor chance do São Paulo aconteceu aos 43 minutos, quando Dagoberto fez a jogada pelo lado esquerdo, se livrou da marcação e tocou para Aloísio. O centroavante dominou, girou na marcação e chutou com muita força e perigo, mas para fora.

O Tricolor paranaense respondeu à altura um minuto depois. Josiel recebeu na área, fez o giro e cruzou. Vinicius Pacheco recebeu de frente para o gol e teve tempo de escolher o canto, mas chutou para fora, perdendo um gol incrível.

Os jogadores paranistas gostaram do desempenho do time, mas cobraram mais tranqüilidade. "Sem dúvida a equipe do São Paulo tem qualidade e o sistema defensivo é muito bom. Mas, mesmo assim, estamos perdendo oportunidades. Temos que ter tranqüilidade", disse o capitão Beto. O zagueiro André Luis, do São Paulo, pediu atenção dos companheiros. "Eles estão jogando muito no contra-ataque. Erramos lá na frente e não conseguimos matar as jogadas. Vamos ter mais cuidado para não acontecer o que aconteceu".

Segundo tempo polêmico

Nenhum dos treinadores quis mexer em suas equipes. O volante Adriano destacou, na volta para o gramado, as necessidades da equipe. "A marcação vai ser fundamental. Temos que ter um posicionamento bem armado e assim tivemos chance de fazer o gol. Falta acreditar um pouco mais, porque estamos criando".

O São Paulo voltou para o jogo um pouco melhor que o Paraná, mas mesmo assim as jogadas não foram convertidas em gols. Aos dois minutos da segunda etapa, depois de um cruzamento da direta, a zaga cortou e a bola sobrou para Ed Carlos chutar para o gol. Daniel Marques se jogou na frente da bola e evitou que ela fosse para as redes de Marcos Leandro.

Logo depois, aos quatro minutos, Jorge Wagner fez o levantamento, a bola bateu na zaga paranista e pererecou na pequena área. Miranda tentou a cabeçada, mas Neguette salvou chutando para longe. O Paraná quase marcou pouco depois, aos 9 minutos. Vinicius Pacheco fez o cruzamento, o zagueiro Luis Henrique desviou de cabeça e Neguette, de primeira, chutou com muito perigo, mas para fora.

O tricolor paulista seguiu melhor no jogo e aos 10 minutos Aloísio chegou a acertar a trave do goleiro Marcos Leandro, mas o lance já estava anulado por uma falta no lance anterior. Aos 12, Ilsinho fez linda jogada, deixou o marcador na saudade e bateu de trivela, ameaçando o gol do Paraná.

A pressão do São Paulo surtiu efeito aos 28 minutos da segunda etapa. Jorge Wagner cobrou uma falta de longa distância e Marcos Leandro espalmou. Em seguida o goleiro saiu desesperado para evitar que a bola chegasse em Aloísio, que acabou se jogando. O atacante conseguiu enganar o árbitro que marcou pênalti, para revolta dos jogadores paranistas. O goleiro Rogério Ceni cobrou a falta máxima e marcou o gol sãopaulino.

Nos minutos finais a segunda polêmica do jogo. O jogador Eveton partia sem marcação pela direita para fazer o cruzamento, mas o árbitro marcou uma falta na jogada anterior e não respeitou a lei da vantagem. Na cobrança de Márcio Careca, a defesa Tricolor saiu para provocar o impedimento e Luis Henrique, que surgiu por trás e não estava em posição irregular, cabeceou a bola para dentro do gol. O auxiliar levantou a bandeirinha e Leonardo Gaciba anulou o lance. A reclamação foi muito grande, mas não havia tempo para mais nada.

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