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A estréia do técnico alemão Lothar Matthäus não foi bem o que a torcida esperava, mas a vitória por 1 a 0 sobre o Galo Maringá garantiu a soma de mais três pontos para a classificação do Atlético no Paranaense 2006. A torcida variou entre a vibração no início da partida, e as vaias ao final do jogo.

O time do Atlético foi a campo com algumas novidades. A maior delas foi a entrada do meia-atacante Pezzolano na posição de Adriano – que segundo informações foi finalmente negociado com o Internacional de Porto Alegre. No gol, Thiago Cardoso deixou o time para a entrada de Cléber.

O jogo foi muito truncado durante os 90 minutos e só foi decidido nos detalhes. O detalhe é que não foi só o Atlético que não conseguiu jogar, mas sim o Galo que se armou de forma coerente e competente, anulando boa parte das jogadas do Furacão. Isso não significou que o time maringaense tomou conta da partida, mas o jogo foi equilibrado.

O destaque foi a festa proporcionada pela torcida. Um mosaico com as cores e formas da bandeira da Alemanha foi montado pelos torcedores que estavam nas arquibancadas da Rua Buenos Aires.

Primeiro tempo

O jogo começou monótono. O Atlético foi "burocrático" e não partia com objetividade para chegar ao gol o Galo. Isso não aconteceu principalmente pela forte marcação oferecida pelos jogadores visitantes, sob a orientação do técnico Ivair Cenci.

A proposta do Galo Maringá era justamente anular as chances de gol do Atlético, mas sem muitas pretensões de abrir o placar. Esta alternativa de jogo deu certo, com a ajuda do próprio Atlético, que parecia não ter objetivos traçados. A movimentação dos jogadores era desorientada e falha.

O desempenho abaixo da média do meia Pezzolano, e dos alas Jancarlos e Michel Bastos contribuiu para que o torcedor ficasse insatisfeito nas arquibancadas. Tanto é que pouco antes do término do 1.º tempo, a torcida do Atlético chamava por Dagoberto insistentemente.

Segundo tempo

Para os 45 minutos finais o técnico Lothar Matthäus resolveu corrigir o próprio equívoco e tirou o meia uruguaio Pezzolano. Em seu lugar, Ricardinho foi a opção escolhida. Ivari Cenci, satisfeito com o desempenho do time na primeira etapa, não fez modificações.

O jogo seguiu mais ou menos no mesmo ritmo do 1.º tempo. Até que aos 12 minutos desta etapa a torcida atleticana re-começou a pedir o atacante Dagoberto no time titular. O grito foi uníssono e fez com que Matthäus atendesse o pedido.

O jogo ganhou muito em velocidade e objetividade. O técnico do Galo tentou desarticular as descidas de Dagoberto pelos lados do campo, mas não obteve sucesso. Aos 20 minutos do 2.º tempo o Atlético conseguiu abrir o placar na Arena. Em rápida jogada pela esquerda, Dagoberto limpou a marcação e tocou para Ricardinho. O meia quase perde o domínio da bola, mas consegue tocar no canto esquerdo do goleiro Paulo Sérgio

Depois disso o jogo continuou no mesmo ritmo do 1.º tempo. O Atlético passou a dominar as ações ofensivas e chegou com perigo algumas vezes ao gol do Galo. Porém, o resultado de 1 a 0 pareceu de bom tamanho aos jogadores do Furacão.

Atlético 1 x 0 Galo Maringá

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