Marcos Guilherme foi expulso no empate do Atlético com o Joinville.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

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Depois de perder três jogos para o Atlético em 2015 (um no Brasileiro e dois na Sul-Americana), o Joinville complicou a vida do Furacão neste sábado (5), na Arena da Baixada. Mesmo com um jogador a mais desde os 30 minutos do primeiro tempo, o time do técnico Milton Mendes não passou de um empate sem gol diante do vice-lanterna do Brasileiro.

O resultado não poderia vir em pior momento. O Rubro-Negro, que vinha de duas vitórias seguidas e esboçava repetir, no segundo turno, o início fulminante da largada do campeonato, foi ultrapassado pelo São Paulo e deixou o G4. Agora com 37 pontos, o clube paranaense também pode ser superado pelo Palmeiras no complemento da rodada, neste domingo (6).

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O quarto encontro na temporada foi tenso, repleto de faltas e reclamações dos jogadores e quatro cartões vermelhos. Com menos de meia hora de partida, os donos da casa ganharam uma importante vantagem numérica. Após cometer duas faltas praticamente idênticas, o lateral-esquerdo Diego recebeu dois cartões amarelos e foi expulso.

Antes disso, o Furacão já havia chegado com perigo duas vezes. Primeiro, Walter levantou na área e Marcos Guilherme, sozinho, dominou e bateu em cima do goleiro Agenor. A segunda oportunidade veio com Sidcley. Após bonita trama, o lateral bateu colocado da entrada da área e viu a bola passar ao lado do poste direito.

A partir do momento em que ficou com um jogador a menos, o Joinville enfatizou sua estratégia já bastante defensiva com a saída do atacante Kempes para a entrada do zagueiro Domingues.

Apesar de comandar as ações com 70% da posse de bola, o Atlético parou de criar no meio-campo e não incomodou mais o arqueiro catarinense. E, em um contra-ataque pouco antes do intervalo, Edson Ratinho ainda assustou Weverton – o chute passou por cima. “O jogo está equilibrado. O time deles está bem defensivo, esperando uma bola enfiada. Quando ficamos com um a mais, eles se fecharam ainda mais. Temos de ter paciência, tocar bem a bola e ter mais intensidade”, pediu o camisa 12 atleticano no intervalo.

Para tentar transformar o domínio em gol, o técnico tirou o volante Deivid e colocou o atacante Ewandro no reinício da partida. O duelo, porém, teve de ser interrompido aos 14 minutos. Kadu e Lucas Crispim disputaram a bola no alto e o atleta do JEC bateu a cabeça no gramado ao cair. Ele foi imobilizado e levado de ambulância ao hospital. Ao todo, foram seis minutos de atendimento.

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O panorama, contudo, não mudou. Os paranaenses pressionaram e até perderam a cabeça – Marcos Guilherme recebeu o vermelho após confusão com Alef, que também foi expulso. Edson Ratinho também levou vermelho nos acréscimos por tentar ganhar tempo. Walter ainda perdeu, de cabeça, o gol da vitória. Quarta (9), o Atlético enfrenta o Figueirense, fora.