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Para acabar de vez com qualquer tipo de rivalidade, o Atlético Paranaense superou o Grêmio em campo e venceu por 2 a 0 na noite desta quarta-feira na Kyocera Arena. Resultado positivo no gramado e festa nas arquibancadas - 21.705 pagantes - mas vergonhoso nos bastidores. Pancadaria generalizada, empurra-empurra e troca de ofensas entre jogadores e diretorias das duas equipes mancharam o belo espetáculo de futebol.
O pré-jogo já tinha um clima tenso em virtude dos fatos ocorridos no jogo pelo primeiro turno. No dia 28 de julho, Alex Mineiro recebeu um chute involuntário no rosto e teve que passar inclusive por uma cirurgia para reconstrução dos ossos da face. Evandro, também jogador do Atlético, recebeu uma cotovelada e perdeu três dentes. No início dessa semana, os dirigentes do Grêmio pediram proteção especial temendo represálias.
O jogo correu normal, sem maiores problemas, até o segundo tempo. Com o passar do minutos, e a iminente vitória do Atlético, a violência começou a ser usada como alternativa para ganhar jogadas em campo. O árbitro Wagner Tardelli não coibiu a as jogadas mais viris com cartões amarelos e/ou vermelhos e o clima esquentou. Ainda no gramado os jogadores se estranharam , mas nos vestiários literalmente o "tempo fechou".
Atleticanos dizem que o jogador Eduardo Costa, que já havia discutido no gramado, teria ficado escondido na sala de imprensa, esperando a entrada do volante Claiton. Quando o atleticano apareceu, foi recebido com um chute no peito e aí a coisa toda piorou. O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia que já tinha batido boca com Tcheco quando o volante foi expulso tentou evitar o conflito, mas os jogadores partiram para o confronto. A sala de imprensa do Atlético e os vestiários do Grêmio ficaram bastante danificados.
O jogo
O Atlético foi melhor durante grande parte do jogo. A primeira chance surgiu aos 10 minutos, quando Netinho aproveitou a rebatida e mandou uma bomba em cobrança de falta. Saja, esperto, defendeu com firmeza. Nova chance de gol para o Atlético aos 16 minutos. Ferreira arriscou de longe e mandou nas redes, mas pelo lado de fora.
Na pressão o Furacão busca o seu gol a todo instante. Ele saiu, aos 33 minutos da primeira etapa, mas o árbitro anulou o lance. Netinho tocou para Rhodolfo, que voltava de posição irregular. O zagueiro dominou e mandou para as redes, mas a jogada foi impugnada. O Grêmio teve sua melhor chance aos 37 minutos. Viáfara saiu desesperado e foi enganado pelo quique da bola, que o encobriu e sobrou para Marcel. O atacante chutou para o gol, mas já sem ângulo mandou paralela com a linha do gol.
Na segunda etapa se fez justiça. Aos 3 minutos Jancarlos recebeu o passe em profundidade de Claiton, driblou dois marcadores e tocou para Ferreira. O colombiano, sempre ele, deu um corte no zagueiro e mandou nas redes do goleiro gremista. Aos 16 minutos o Grêmio chegou com perigo após a falha de Danilo. Jonas pegou o rebote e chutou bem próximo ao gol de Viáfara.
Aos 18 minutos o pivô de toda a polêmica do primeiro jogo foi expulso. Após reclamar acintosamente, Tcheco ganhou dois amarelos e o vermelho logo em seguida. Para provar que o Atlético superou os "traumas" daquele jogo, aos 35 minutos Alex Mineiros (90 dias fora contundido após receber um chute de Tcheco) e Evandro (três dentes quebrados e um arrancado) entraram no jogo para armar a jogada do segundo gol atleticano.
Aos 37, após uma belíssima troca de passes dos jogadores atleticanos, Alex Mineiro tentou o chute e foi travado. Na sobra, Michel aproveitou e mandou a bomba, que ainda resvalou no travessão e explodiu nas redes gremistas.
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