O Curitiba Vôlei estreia nesta sexta-feira (16), às 21h30, na Superliga feminina 2018 / 19. O jogo contra o Sesc RJ, no Rio de Janeiro, marca o retorno de uma equipe da capital paranaense à elite do esporte após 15 anos ausente – o Rexona Ades disputou o campeonato entre 1997 e 2004, e marcou época com dois títulos.
“É um privilégio começar a Superliga, após 15 anos, com uma equipe que tem uma bela trajetória no estado do Paraná e em Curitiba. Temos muito respeito por todas as conquistas da equipe do Rio de Janeiro, mas estamos treinando forte para realizar um bom jogo. Somos os estreantes e queremos devagar construir também a nossa história dentro do vôlei feminino nacional”, afirma o técnico do Curitiba Vôlei, Clésio Prado.
O treinador reformulou o elenco para a disputa da Superliga. Do time que venceu a Superliga B, apenas quatro atletas continuaram no grupo: central Valeskinha, a líbero Aninha, a oposta Wime e a central Vivi Góes.
A preparação começou há três meses e um dos trunfos da equipe é a parceria com a Universidade Positivo, onde o Curitiba Vôlei mandará seus jogos e ainda utilizará a estrutura. A ideia inicial é formar uma base com atletas mais jovens e se solidificar como uma das forças do torneio no futuro.
“Temos uma equipe que mescla a experiência e a juventude. Um time que se fortalece dia após dia ciente dos desafios que irá enfrentar”, avalia Prado.
Com transmissão ao vivo no SporTV2, o duelo tem outros dois aspectos especiais. O reencontro com Bernardinho, ex-técnico do Rexona, e com a levantadora Roberta, que foi revelada pelo projeto da escolinha da equipe.
Hoje, aos 28 anos, a curitibana é titular do Sesc e também da seleção brasileira. “Além dessa ansiedade natural pela estreia, vai ser logo contra o time de Curitiba. Fico muito feliz de ver um projeto da minha cidade voltando para a elite do vôlei. É muito bom ver um time competitivo voltando e é interessante para as crianças voltam a ter referência, poderem ver de perto e ter essa inspiração”, elogia a atleta.