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Puerto La Cruz – Para uma seleção brasileira que passa por reforma, instalações que passam por reformas.

A equipe do técnico Dunga, que ainda se ajusta para a Copa América, chegou à Venezuela ontem e encontrou sua base, o Gran Hotel Puerto La Cruz, em processo de reconstrução. O mesmo ocorre com o estádio local, que abrigará jogos do torneio continental.

Na piscina, nada de água. Mas há um trator, com barulho infernal, trabalhando em sua borda. Não há gente se banhando, mas inúmeros operários cuidam do jardim.

Nada pode ser feito na academia de ginástica ou na sauna ou na quadra de tênis. Pior: a saída para o mar foi vetada. Motivo: a água está poluída. Ou seja, o que pintava como um belo hotel caribenho virou um transtorno.

A reforma deve demorar cerca de dois meses, segundo um funcionário, que não quis se identificar. No momento, apenas o cassino funciona.

O Brasil ficará toda a primeira fase em Puerto La Cruz, fazendo apenas deslocamentos para Puerto Ordaz e Maturín para duas partidas. O time dividirá espaço com operários e enfrentará todos os desconfortos e ruídos de uma reforma por pelo menos duas semanas.

Um outro funcionário do hotel, que também não identificou-se, contou que o processo de reconstrução se deve à mudança no controle do hotel. A Corporación Hotelera Hemesa saiu de cena nas últimas semanas, e entrou no lugar na administração a Companhia Hotel Turístico Puerto La Cruz.

A delegação brasileira tentou descansar no local de manhã, após a cansativa viagem à Venezuela. Em seguida, a equipe partiu à tarde para seu primeiro treino no país para a Copa América. Antes, vinha trabalhando sua concentração na Granja Comary.

O novo local de treinamento da equipe, que tem favela em suas cercanias, também passa por ajustes. "Os vestiários são bons e o gramado não é ruim", falou o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, citando os poucos pontos positivo do complexo esportivo.

Nos bastidores, funcionários da CBF mostram-se decepcionados com a estrutura que atenderá o time brasileiro. A primeira impressão deixada pelo novo Centro de Treinamento da seleção é de um campo de várzea, mal localizado.

O time começou a usar um campo anexo ao Estádio Luis Ramos, que foi totalmente reconstruído. Ainda há obras no local. Ao lado do campo, caminhões trabalhavam em montes de terra. Atrás de um dos gols, está uma grande favela. E, do outro, operários tentam finalizar o Estádio de Porto La Cruz, uma das sedes da Copa América, ainda em reformas.

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