O técnico Ivo Wortmann desmentiu os boatos de problemas dentro do elenco: “Não existe racha no grupo”| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

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13 de março

Em 1957, nasce Duílio Dias Júnior. Revelado pelas categorias de base do Coritiba, o zagueiro Duílio defendeu a equipe entre 1975 e 1980, tendo, nesse período, sido campeão paranaense por três vezes (1976, 1978 e 1979). Depois que deixou o Alviverde, foi três vezes campeão carioca (1983, 1984 e 1985) e uma vez campeão brasileiro (1984) pelo Fluminense. Como curiosidade, seu pai, também chamado Duílio, é o maior artilheiro da história do Coritiba.

Em 1985, com dois gols do artilheiro Índio nos dez minutos finais da partida, o Coritiba vira o placar e vence a equipe mineira do Cruzeiro por 3 a 2, no Estádio Magalhães Pinto (Mineirão).

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Não há crise, este é o discurso adotado no Coritiba. Mas, por via das dúvidas a diretoria alviverde tratou de realizar duas reuniões ontem, dia seguinte à derrota por 2 a 1 para o Paraná, para colocar as coisas em ordem no Alto da Glória.

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Pela manhã, com Ivo Wortmann, como uma forma de dar apoio ao treinador. "Foi para dar tranquilidade, pois estamos acompanhando de perto o trabalho dele e sabemos das dificuldades. O time foi remontado esse ano", afirmou o diretor de futebol, Homero Halila.

No começo da tarde, com o elenco, para lembrar que nada está perdido. "Conversamos com eles para mostrar que depende de nossa união para sairmos dessa turbulência o mais rápido possível. O ano passado também foi assim", completou o dirigente.

Após duas derrotas seguidas, o clima no Coxa esquentou. A pressão aumenta na medida que a primeira fase da competição vai chegando ao fim e o desempenho do time continua instável. Sem uma explicação plausível para o recente mau futebol, os boatos surgem como justificativas.

Um deles, de que haveria atrito entre o treinador e o elenco. Outro, de que as recentes contratações estariam desestabilizando o grupo pelos altos salários. Ivo rechaça as hipóteses.

"Não existe racha no grupo", afirmou o técnico. "É que na hora da derrota se começa a falar esse tipo de coisas. Mas te digo, não existe problema nenhum com o grupo."

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Sobre a suposta incomodação do grupo pelo desnível salarial após a chegada de Marcelinho Paraíba, Ivo foi ainda mais categórico. "Também não existe problema salarial. O desnível já existia sem o Marcelinho, pois sempre há quem ganha mais do que outros. Cada um ganha pelo que vale, pelo histórico. Não se pode padronizar", afirmou o técnico, que cogita escalar Marcelinho domingo, contra o Cianorte – o meia saiu ontem no BID.

Ivo concorda que nas duas últimas partidas (J. Malucelli e Paraná) o time tenha sofrido por problemas extracampo, mas que passam longe da boataria. No primeiro caso, a gripe de Marcos Aurélio. Na derrota para o Tricolor, os problemas gástricos de Paraíba e também Renatinho – informação revelada apenas ontem.

"Não é desculpa, mas se for ver, eles foram bem no primeiro tempo e depois caíram de rendimento", afirmou o técnico, que promete continuar, quando necessário, expondo na mídia suas cobranças. "Trabalho em cima da motivação. A pessoa sempre tem de estar sendo cobrada para render o melhor. Os garotos foram cobrados e já estão com outra atitude. Treinando muito bem."