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Terceiro artilheiro do time no ano, Aquino jogou só 19% dos dez últimos jogos | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Terceiro artilheiro do time no ano, Aquino jogou só 19% dos dez últimos jogos| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Nas últimas dez rodadas, apenas 168 minutos em campo – 19% do tempo total. Duas vezes como titular, outras três vindo do banco de reservas. Nenhuma partida completa. Tão pouco nenhum gol.

Retrospecto que dificilmente seria de um atacante do melhor estilo matador. Mas é exatamente o caso de Anderson Aquino no Coritiba.

Com 18 gols na temporada, o jogador de 24 anos ocupa o terceiro lugar no ranking de artilheiros do Alviverde no ano – atrás de Bill (26) e Marcos Aurélio (19). Apesar dos números, perdeu espaço nos últimos meses e voltou a frequentar o banco de reservas, local de onde surgiu como boa surpresa no primeiro semestre, atraindo até olhares de clubes como o Botafogo.

Contratado sem custos no fim do ano passado, Aquino chegou ao Alto da Glória como recomendação do treinador Marcelo Oliveira, por quem foi comandado na Série B de 2010 no Paraná. Aproveitando uma contusão do titular Marcos Aurélio, emendou uma sequência de jogos e gols para não sair mais do time. Marcou, inclusive, o gol sobre o Ceará que levou o Coxa à final da Copa do Brasil. Suspenso, ficou fora da decisão com o Vasco no Couto Pereira. Depois, uma lesão o tirou de combate por três semanas e interrompeu a boa fase.

Incomodado, ele luta por uma nova brecha. "Sempre fico muito chateado por não estar jogando, mas tenho de respeitar. O Marcelo [Oliveira] é um cara que gosto muito. E tenho de respeitar a qualidade dos outros jogadores também", diz.

O pouco tempo em campo coincide com a distância para o último gol marcado. Na derrota por 3 a 1 para o Atlético-GO (31/8), Aquino balançou a rede pela última vez. Para ele, tempo demais.

"Atrapalha o fato de ficar de fora, porque eu vinha numa sequência boa, as coisas estavam fluindo. Quando se entra [no decorrer do jogo] é mais complicado, mas independentemente de jogar 5, 10 ou 15 minutos, quero ajudar", prega ele, que já atuou em todas as posições ofensivas e confessa ter se surpreendido com o sucesso repentino no primeiro semestre. "Se disser que não, vou estar mentindo. Mas estava preparado. Não tive férias, fiquei tratando de uma lesão para começar o ano com tudo. Espero fazer isso de novo." Tempo há: o contrato dele com o clube vai até 2016.

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