Monza - Largar em sexto e receber a bandeirada final no mesmo sexto lugar, tendo à frente no grid pilotos de equipes como Toro Rosso, Red Bull e Williams, além de perder a oportunidade de assumir a liderança do Mundial, pode parecer um resultado decepcionante. Mas mesmo assim, Felipe Massa estava feliz ao fim das 53 voltas em Monza e resignado diante das dificuldades enfrentadas.
"Infelizmente acabei perdendo três ou quatro posições para os carros mais pesados e que pararam nos boxes depois de mim", explicou Massa, que optou por dois pit stops, enquanto o polonês Robert Kubica (BMW), o espanhol Fernando Alonso (Renault) e o alemão Nick Heidfeld (BMW), que terminaram em terceiro, quarto e quinto lugares, respectivamente, escolheram parar uma única vez. "Eles aproveitaram seu pit stop para colocar os pneus certos (intermediários) e ganharam muito tempo", disse o brasileiro.
Um outro fator poderia ter gerado um grande problema para Massa em Monza: Hamilton. O inglês tinha sua McLaren mais acertada para o asfalto molhado.
Na 27ª volta, no que seria, em princípio, o seu único pit stop, Hamilton já era segundo colocado. A projeção da corrida sugere que terminaria em segundo também. Mas aí a mudança do tempo ajudou Mas-sa. O inglês também precisou parar para substituir os pneus de pista molhada pelos intermediários, na 36ª volta, a 17 da bandeirada, e regressou à pista em sétimo, cerca de oito segundos atrás do brasileiro.
"Do jeito que ele vinha ultrapassando todo mundo, achei que viesse para cima. E eu tinha problemas com os espelhos, sujos. Não via nada", contou Massa. "Meu engenheiro ia me informando pelo rádio a posição dele atrás de mim."
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