O atacante Everton, do Caxias, de 25 anos, revelado pelo Galo Maringá e com passagens também por Grêmio e Internacional, é um dos reforços pretendidos pelo Atlético para o restante da temporada. A negociação foi confirmada à Gazeta do Povo pelo diretor de futebol rubro-negro, Valmor Zimermann.
"É um bom jogador. Além disso, as informações, tanto de dentro quanto de fora de campo, são boas. É um atleta novo. Vale a pena", garantiu o dirigente do Furacão. "Há o interesse e estamos negociando. Dentro de uma semana devemos ter uma solução, para sim ou para não", afirmou. Everton foi visto de perto pelo Rubro-Negro no dia 14, quando o time gaúcho enfrentou e perdeu por 4 a 0 para o Coritiba, pela Copa do Brasil. A partida da volta será hoje, no Rio Grande do Sul.
Apesar de confirmar o interesse no atacante e descartar de imediato qualquer interesse no goleiro Luiz, do São Caetano , Zimermann não revela mais detalhes sobre a reformulação no elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro, a partir de maio. A blindagem anti-especulação é uma iniciativa do presidente Marcos Malucelli, que quer evitar que informações desencontradas atrapalhem as negociações. "Teremos reforços porque nós pretendemos terminar 2011 com a melhor campanha [no Brasileiro] dos últimos cinco anos", disse o dirigente. Se de fato isso acontecer, o Rubro-Negro se credenciaria para disputar a Libertadores já que, no ano passado, o time fechou o Nacional na quinta posição os quatro primeiros se classificaram para o Continental.
O tema "reforço do elenco" ocupou a agenda do técnico Adilson Batista tão logo acabaram as chances do clube no Estadual, com a derrota de domingo para o Coritiba (3 a 0). Já no dia seguinte ao revés no clássico, o treinador esteve no escritório do empresário Ademir Adur, um dos colaboradores da atual diretoria, ao lado de Zimermann, tratando das contratações. "Nós sabemos, o torcedor não é bobo, vocês [da imprensa] também têm consciência [de quais atletas são necessários]. Estamos trabalhando em alguns nomes para qualificar", assegurou Adilson, que se mostrou preocupado com a maratona de jogos durante o Brasileiro. "Tem o alerta de agosto e setembro, aquele período de 50 dias com 14, 15 jogos. Se não tiver elenco, há uma queda e deixa-se de conseguir os objetivos. Estamos atentos a isso", disse.
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