Após ser confirmado como piloto titular da Brawn GP na temporada 2009, Rubens Barrichello deu suas primeiras declarações em uma coluna em seu site oficial. O brasileiro disse que preferiu ficar calado nos últimos quatro meses, tempo de duração da novela e atacou quem o considerou carta fora do baralho na briga pela vaga na equipe.
"Teve gente falando que eu estava acabado, que ninguém me queria e teve até um que escreveu que o Bruno Senna já havia assinado por três anos com a equipe. Um absurdo de matéria, onde o desesperado tentou um furo de reportagem sem ter qualquer embasamento ou fonte. O importante é que, durante esse tempo de vacas magras, mantive minha fé, trabalhei duro a parte física e fiquei quieto, falando somente com o pessoal da equipe", diz Barrichello.
Segundo o brasileiro, as críticas o motivaram ainda mais. Barrichello pressentia que o GP do Brasil não teria sido sua última corrida na Fórmula 1.
"Falar que tinha certeza quando declarei no GP do Brasil que não seria minha última corrida seria demais, mas alguma coisa me dizia que não era. Confesso que tive que ouvir muita coisa, mas isso só me deixou mais forte. Aproveito para agradecer aqui aos meus amigos e familiares que sempre me deram muita força".
Barrichello também comemorou a adoção dos motores Mercedes pela Brawn GP. Ele confia na velocidade do carro, que será testado apenas duas vezes antes da estréia, no GP da Austrália, em 29 de março.
"Começo o ano com a faca nos dentes. Teremos poucos testes antes da primeira corrida, mas o carro será rápido e terá um baita motorzão Mercedes por trás. Não vejo a hora."
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