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Ex-potências

Cuba e China sofrem com renovação

Folhapress

São Paulo - O Mundial chega à segunda fase exibindo uma nova ordem de forças no vôlei feminino. Entre as potências, somente Brasil, EUA e Rússia mantiveram a invencibilidade nas cinco partidas. Cuba e China, que acumulam no total cinco títulos mundiais e cinco ouros olímpicos, penaram para se classificar. Enquanto isso, Alemanha, Coreia do Sul, Japão e República Tcheca emergem como azarões.

Principal força na década de 90, Cuba renovou a equipe após a Olimpíada de Pequim, em 2008. Neste Mundial, a fragilidade da seleção, que registra a menor média de idade (20 anos), ficou evidente com a derrota na estreia para a Croácia, por 3 a 0 – perdeu também para Alemanha e EUA. "Só temos quatro jogadoras experientes, mas elas têm falhado nos momentos decisivos", disse o técnico Juan Gala Rodríguez, que assumiu neste ano. As cubanas enfrentarão o Brasil no domingo.

O treinador chinês também está no comando há pouco tempo. Yue Juemin assumiu às vésperas do Mundial, o que prejudicou a preparação e culminou nas derrotas para Turquia, Coreia do Sul e Rússia. Após o revés contra as coreanas, o treinador declarou que a reformulada equipe estava sob "pressão inimaginável".

Nagoya - Dona da melhor campanha na pri­­meira fase do Campeonato Mun­­dial Feminino de Vôlei, a se­­leção brasileira estreia na segunda fase na madrugada de amanhã, às 4h30 (de Brasília), contra a Tai­­lândia. A partida, marcada para o ginásio Nip­­pongaishi, em Nagoya, valerá pelo grupo F, que também terá Itália, Holanda, Re­­pública Tcheca, Estados Unidos, Cuba e Ale­­manha.

O Brasil obteve cinco vitórias em cinco jogos na primeira fase, em Hamamatsu, e na se­­gunda não reencontrará os ti­­mes que já enfrentou na competição – Itália, Holanda e Re­­pública Tche­ca, apesar de eles estarem em seu grupo. As duas melhores equipes se classificarão para as semifinais.

O grupo E, com sede em Tó­­quio, é composto por Japão, Sér­­via, Peru, Polônia, Rússia, Coreia do Sul, Turquia e China.

O primeiro desafio brasileiro será a Tailândia, que, apesar de ter se classificado, é inexpressiva do cenário mun­­dial. "A Tai­­lândia não conta com jogadoras altas, mas é um time veloz e que defende muito bem. Também utilizam muitas combinações de ataque. Será um adversário diferente de todos os outros que enfrentamos neste Mundial. É outro estilo de jogo", analisou o técnico José Roberto Guimarães.

O Brasil vem embalado com uma vitória irretocável por 3 sets a 0 sobre a Itália, campeã mundial de 2002, com direito a 25/7 na terceira parcial. "Es­­ta­mos muito confiantes para esta segunda fase. Serão jo­­gos muito difíceis. Enfren­­taremos grandes adversários, mas temos de manter o nosso ritmo e jogar com alegria. Ago­­ra, precisaremos de concentração máxima. Não po­­demos vacilar", disse a pon­­teira Natália, que marcou 25 pontos contra as italianas.

Depois da estreia contra a Tai­­lândia, amanhã, o Bra­­sil enfrentará Cuba (do­­mingo), Ale­­manha (terça-feira) e EUA (quarta).

"Estamos preparados pa­­ra a fase que pode nos cre­­den­ciar para as semifinais. En­­fren­­taremos adversários difíceis", falou o treinador. "Cuba melhorou em relação ao início da competição, evoluiu no sistema defensivo e nos contra-ataques. A Ale­­ma­nha tam­­bém atravessa um bom momento, mesclando velocidade e um bom sistema defen­sivo", complementou. "Os EUA devem ser o adversário mais complicado do grupo. É um time com jogadoras versáteis, bloqueio muito forte e que conta com a Logan, o ponto de força da equipe americana", finalizou Zé Roberto.

Ao vivo

Brasil x Tailândia, às 4h30 (de amanhã), na RPC TV, Band e SporTV

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