O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro, divulgou nota, ontem, na qual disse que o novo modelo de partilha da receita da exploração de petróleo na camada pré-sal, aprovada pela Câmara na semana passada, deixará o estado "sem recursos para fazer as obras necessárias para a competição".
Estimativa do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), líder da minoria na Câmara, é de que a aprovação da chamada emenda Ibsen significará a perda de quase R$ 5 bilhões para os cofres do Rio de Janeiro.
A nota, assinada pelo presidente do Comitê Organizador da Olimpíada de 2016, Carlos Arthur Nuzman, diz que "qualquer decisão que afete a capacidade do estado do Rio de Janeiro de cumprir várias obrigações tem impacto negativo na organização dos Jogos e, se não for remediada, representará uma quebra de contrato".
Um trecho do documento divulgado ontem diz que "durante o processo de candidatura, o governo brasileiro apresentou um conjunto de garantias que passou a fazer parte do contrato assinado com o Comitê Olímpico Internacional (COI) e se tornou obrigação do Estado Brasileiro, representado pelos governos federal, estadual e municipal, de acordo com as suas respectivas competências constitucionais".
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